Aplicativo Sound Club Live promete ser solução para pequenos e grandes artistas

O show tem de continuar. Pensando nisso, no começo da pandemia, a empreendedora Juliana?Brittes?teve a ideia de criar um?App?que ajudasse de alguma forma?os artistas que ficaram sem ter onde tocar. Hoje, o Sound Club Live tem mais de 25 opções de entretenimento gravados, dentre shows e peças de teatro, além da agenda ao vivo, onde toda semana tem novidades e até mesmo apresentações de blocos carnavalescos. Atualmente, o app conta com mais de 11.000 usuários e a meta para 2021 é crescer 15%.

Mais de 1000 artistas cadastrados já conseguiram monetizar suas lives e ganhar?dinheiro em shows transmitidos?de suas próprias casas. Com diversos downloads em poucos meses, a plataforma é um sucesso e conta também com famosos em sua lista de usuários, como Detonautas, Marcelo Serrado, Tonico Pereira, Nany People e Mz (1Kilo). Outro grande destaque foi a transmissão da comemoração dos 9 anos do Baile da Favorita e Roda de Som, com Carol Sampaio e apresentação de 15 shows sequenciais. Durante dois dias de evento, no Fairmont Copacabana, o app transmitiu apresentações da cantora Ludmilla, Valesca Popozuda e Gab. No segundo dia, tiveram shows do Roda de Som, um dos mais novos projetos da empresária Carol, que foi comandada pelos cantores Feyjao?e Mosquito que convidaram Ferrugem,?Mumuzinho, Gilson e Dinei e outros.?

O app também ganhou destaque no sábado de carnaval, pois, em tempos de pandemia, a festa mais aclamada do mundo precisou se adaptar a um novo formato. O Sound CLub Live fechou uma parceria com a Coreto, liga de blocos de rua, para gravações de forma segura e em ambiente aberto, shows do Carnaval 2021. As apresentações do Blocobuster, Balanço da Zona Sul, Lambabloco, Dinossauros Nacionais e É?Tudo ou Nada, principais blocos do Rio de Janeiro, entraram na semana do Carnaval e vão ficar de vez na plataforma.

O Sound Club Live virou o palco perfeito para Djs, que ficaram sem festas durante a pandemia. Já passaram mais de 800 deles inscritos no App, que estão com grande dificuldade de receber cachês, pois mesmo no pós-pandemia serão inúmeras as restrições. Por isso, a plataforma foi criada como a solução para esses músicos.

"Pelo App, todo artista, em qualquer lugar do Brasil, pode entrar agora, fazer a sua apresentação, ensaio?ou conteúdo?online?e monetizar, como se fosse um show presencial, tendo controle do seu público pagante”, explica Juliana.?

O App?Sound?Club Live é?um?projeto?inovador, até então inédito no Brasil. É a?única plataforma de música onde o público paga diretamente para o artista, independente de algoritmos, números de usuários ou seguidores. Os fãs ainda podem conversar através de bate-papo e interagir com o artista direto na apresentação online, onde cada músico tem seu próprio canal.?

A startup ainda fez questão de montar um estúdio de gravação completo, com equipamentos de última geração no Rio, disponível para locação. Lá é possível gravar tanto áudio quanto imagem, com toda a estrutura necessária, perfeito para quem não tem um espaço disponível para transmitir suas lives.

"Assim como os músicos, também precisei me reinventar nesse momento. Foi nesse momento que uma ideia antiga voltou, trazendo a solução para todos que vivem da música ao vivo", conta Juliana Brittes, CEO do Sound Club e do Sound Club Live.

Após baixar o aplicativo no Google Play ou Apple Store, o público pode prestigiar o artista?durante as?lives ou com um show gravado, nos valores a partir de R$ 10 com cobrança direta no cartão de crédito.?Ainda é possível que o músico crie seu evento e cobre pela entrada antecipada, como um ingresso online, pago também pelo cartão de crédito. Dentre o valor total das vendas dos ingressos, 80% fica para o artista e 20% para o aplicativo. A Sound Club Live é uma startup 100% brasileira, incubada?no instituto Gênesis da PUC-RJ.

Foto: Divulgação

Sobre Juliana Brittes

Juliana Brittes é inquieta. Com 41 anos, é formada em odontologia?pela UFF, mas a profissão já ficou de lado há tempos.? Descobriu cedo o seu?viés?empreendedor quando foi trabalhar na madeireira do seu pai.?Daí pra frente, ela não parou de explorar caminhos distintos: abriu uma?empresa bem sucedida de importação de?ferragens, em 2008, mas resolveu vender?em 2016,?quando?o mundo das startups surgiu?em?sua vida.?Mesmo não sabendo nada sobre tecnologia?- Juliana nem tinha redes sociais -?sabia que seu caminho era?a?música. Após um ano de desenvolvimento,?lançou em 2017?seu primeiro aplicativo, o?App?Sound?Club, que, além de ser uma mapa da música, onde cada usuário conseguia saber exatamente as bandas que estavam tocando perto da sua localização, funcionava também como uma ponte entre?artistas e contratantes.?

Então veio a crise e um dos setores mais afetados foi o de?eventos presenciais no mundo do show business. Por isso, a empresária buscou?uma?solução na indústria da música, que já fazia parte do seu universo,?para se reinventar?e fazer com que os?artistas?conseguissem?monetizar de uma forma coerente/equilibrada suas?lives, sabendo exatamente quanto podem ganhar por cada apresentação, como?em um show presencial.?Além do artista principal, um espetáculo movimenta um time vasto de profissionais, como produtores musicais, empresários, técnicos de áudio e luz, roadies, músicos contratados (banda), fotógrafos, maquiadores, enfim, milhares de pessoas.