Familiares de 140 vigilantes de Niterói estão apreensivos. Os profissionais da segurança ficarão desempregados no próximo mês, devido ao término do contrato de prestação de serviço junto à Prefeitura de Niterói. Eles prestam serviço de vigilância patrimonial nos prédios municipais, museus e órgãos administrativos da cidade. Se não houver renovação, 600 pessoas serão afetadas diretamente.
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT) informou que a empresa Centauro, responsável pelo contrato, não tem onde recolocar esses profissionais, pois os outros postos de trabalho estão cobertos.
O SVNIT irá acionar a Câmara Municipal de Niterói para relatar o caso e buscar apoio para uma solução junto ao prefeito Axel Grael. A empresa Centauro afirmou ao sindicato que, com a finalização do contrato, não irá absorver nenhum trabalhador, pois não há postos de trabalho disponíveis.
"Estamos buscando uma audiência com o prefeito para dialogar e buscar uma solução", diz Cláudio Vigilante, presidente do Sindicato
A Prefeitura de Niterói diz que a empresa foi contratada para reforçar a vigilância patrimonial, já que a maior parte do efetivo da Guarda Municipal está empenhada em ações para deter o avanço da Covid-19 na cidade, com atuação em diversas frentes para fazer valer decretos de restrição de circulação, além do ordenamento urbano de rotina.
"Com a formatura de 75 guardas municipais, que passaram no concurso de 2019, o quadro para atuar em prédios municipais será reescalonado de forma a não necessitar de renovação de contrato com a empresa de vigilância", informou a Prefeitura de Niterói.