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Polícia prende 'Rubinho do Aço', fundador do TCP, no Complexo da Maré

Traficante, que fundou a facção junto com Uê, cumpriu pena de 40 anos de prisão

Por Portal Eu, Rio! em 22/04/2021 às 15:57:52

Foto: Divulgação Polícia Civil

Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), em conjunto com a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (SSINTE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), apreenderam, nesta quinta-feira (22), um fuzil calibre 556, duas pistolas importadas e farta quantidade de drogas nas comunidades da Baixa do Sapateiro e do Timbau, no Complexo da Maré.

Na ação foi preso Rubens Ricardo da Silva, conhecido como "Rubinho do Aço", um dos fundadores da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que surgiu dentro dos presídios do Rio de Janeiro, entre 1994 a 1998, por intermédio de Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê. Ele foi condenado a mais de 40 anos de prisão.

Durante a operação houve confronto em diferentes pontos da comunidade e três suspeitos acabaram mortos. Rubinho, que estava foragido da Justiça, tentou escapar da prisão apresentando documentos de outra pessoa aos policiais durante a abordagem.


Foto: Divulgação Polícia Civil

A operação

A operação teve como objetivo desarticular a facção que atua na região. De acordo com os agentes, além das armas e de entorpecentes, como maconha, skunk e cocaína, também foram apreendidos rádios transmissores, telefones e munições.

Logo no início da manhã moradores da Maré relataram nas redes sociais os confrontos no interior do Timbau e Baixa do Sapateiro. A página Redes da Maré pedia para que a população tivesse cuidado na região.

Um morador usou a internet para denunciar supostos abusos dos agentes dentro da Maré. Segundo ele, um policial que dirigia um dos veículos blindados passou por uma rua amassando os carros dos moradores. Um desses veículos, segundo ele, seria seu veículo, utilizado para trabalho, e foi arremessado em um poste.

O Ministério Público Estadual informou que desde junho do ano passado, por conta da pandemia, as ações da polícia em comunidades Rio precisam ser informadas ao órgão com pelo menos com 24 horas de antecedência. A decisão foi do ministro Edson Fachin, do Superior Tribunal Federal (STF), após a morte do adolescente João Pedro Mattos Pinto, em operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

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