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Operação na Baixada prende Rhandal, chefe da milícia de Belford Roxo

Líder das milícias de Nova Aurora, Xavante e São Francisco, bandido seria braço direito do miliciano Tandera

Por Portal Eu, Rio! em 23/04/2021 às 19:36:25

Chefe da milícia de Belford Roxo, Randhal foi preso na operação policial. Foto: Divulgação Polícia Civil

O Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) realizou, nesta sexta-feira (23), uma operação em São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, municípios da Baixada Fluminense. A operação faz parte da Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias, que tem como objetivo desarticular e combater a organização criminosa que atua na região, asfixiar fontes de renda e interromper comércios ilegais que geram lucro para os milicianos. Catorze pessoas foram presas e vários materiais encontrados em lojas da região foram apreendidos.

Entre os detidos está o chefe da milícia em Belford Roxo, capturado pela Polinter. Rhandal Felipe de Oliveira é conhecido por chefiar as milícias de Nova Aurora, Xavante e São Francisco, naquele município. Ele seria o braço direito do miliciano Danilo Tandera, da Baixada Fluminense. Tandera teria enviado um fuzil para Rhandal para ajudá-lo a expandir seus domínios para bairros próximos. A informação foi confirmada pelo miliciano durante sua captura. Contra ele, foi cumprido um mandado de prisão preventiva pelo crime de formação de milícia privada.


Randhal exibiu fuzil dado por miliciano Tandera nas redes sociais. Foto: Reprodução

As investigações apontaram que criminosos dessas regiões fazem cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, contrabando, comercializam produtos falsificados, são envolvidos em transporte alternativo irregular, possuem estabelecimentos comerciais utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades. Os milicianos também fazem instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, controlam empresas de GNV ilegais, parcelam de maneira irregular solo urbano, exploram e financiam construções irregulares, areais e outros crimes ambientais.


Foto: Divulgação Polícia Civil

A ação, realizada desde o início do ano, é parte de investigações e trabalho de inteligência da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO); Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (DECON); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter); Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME); Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC); Delegacia de Roubos e Furtos (DRF); Delegacia Fazendária (DELFAZ); Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e com apoio de informações do Disque-Denúncia.

Entre os crimes investigados estão:

  • cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia;
  • instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet
  • armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água;
  • empresas de GNV ilegais;
  • parcelamento irregular de solo urbano;
  • exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais;
  • comercialização de produtos falsificados e contrabando
  • transporte alternativo irregular;
  • estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

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