Moradores do Morro Chapéu Mangueira, no Leme, na Zona Sul do Rio fazem uma manifestação na manhã desta terça-feira (18) em um dos acessos à comunidade. O protesto é pela morte de Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos, atingido por tiros na noite de ontem. Familiares acusam policiais militares de terem disparado contra o rapaz após terem confundido um guarda-chuva, que a vítima segurava com um fuzil.
Uma outra pessoa também foi baleada. Procurada pelo Portal Eu Rio, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que " a PM informou que segundo o comandante da Unidade de Polícia Pacificadora Babilônia/ Chapéu Mangueira, policiais militares da unidade faziam policiamento na comunidade quando foram alertados por populares que haviam criminosos na localidade do Bar do David, no Chapéu Mangueira. Os policiais foram até o local e houve breve confronto. Policiais aguardaram até a estabilização da área e momentos após cessarem os disparos dois homens foram encontrados feridos e socorridos ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Um deles não resistiu aos ferimentos. Ele tinha anotações criminais por roubo e tráfico de drogas. Com os socorridos foi apreendido um rádio comunicador. A ocorrência foi registrada na 12ª DP (Copacabana). A Corregedoria da Polícia Militar acompanha o caso". Já a Polícia Civil disse que estava apurando o fato.
Fato recorrente
Em 2010, um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), matou por engano Hélio Ricardo, morador do morro do Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O motivo: o policial confundiu uma furadeira com uma arma. O cabo Leonardo Albarello, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi absolvido das acusações de homicídio, em 2012.