O evento em que MC Kevin, morto na madrugada do último domingo (16) ao cair do quinto andar de um hotel na Barra da Tijuca, se apresentou no final de semana em Vila Valqueire, Zona Norte do Rio, era clandestina e provocou aglomeração em tempos de pandemia. O cantor possuía 8,5 milhões de seguidores nas redes sociais e era um fenômeno ascendente do funk nacional. A Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) já identificou os responsáveis e as medidas cabíveis serão tomadas.
Segundo estabelece o Decreto Rio 48845/2021, de 6 de maio de 2021, em seu artigo 6°, atividades em casas de espetáculo e concerto e apresentações artísticas em espaços de evento devem seguir: medidas permanentes e variáveis de proteção à vida para faixa de risco alto estabelecidas na Resolução Conjunta SES/SMS nº 871, de 12/01/21; capacidade de lotação máxima somente com público sentado de 40% em locais fechados e 60% em locais abertos; e distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os participantes.
A formação de filas de espera e de aglomerações na entrada e saída estão vedadas. Já o artigo 2º prevê a suspensão do funcionamento de boates, danceterias e salões de dança, além de rodas de samba e de festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares.
A Polícia Militar informou que o funkeiro caiu entre o vão do prédio do hotel onde estava hospedado e a piscina. Os agentes investigam se ele tentava pular da sacada em direção à piscina.
A queda aconteceu pouco depois das 18h de domingo. Ele foi socorrido e levado pelos bombeiros para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul em estado grave. Por volta das 22h, a secretaria de Saúde confirmou a morte do artista.