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Presos membros do bando que tinha esquema de golpes com cartões extraviados

Eles foram capturados nesta quarta-feira (19), em Padre Miguel, na ZonaOeste do Rio

Por Portal Eu, Rio! em 19/05/2021 às 15:36:40

Cartões e maquininhas apreendidos com a quadrilha. Foto: Divulgação Polícia Civil

Policiais civis da 35ª DP (Campo Grande), em operação conjunta com a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (SSINTE/SEPOL), prenderam em flagrante um homem e uma mulher envolvidos em golpes utilizando cartões bancários extraviados. Eles foram capturados nesta quarta-feira (19), em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. A dupla vai responder por estelionato e associação criminosa.

Segundo as investigações que levaram às prisões, eles fazem parte de uma quadrilha com duas frações operacionais, sendo uma encarregada de adquirir cartões extraviados e a outra que obtém informações sobre os clientes e conseguem fazer o desbloqueio para uso. Além de sete cartões, foram encontrados envelopes rasgados de correspondência, uma máquina de pagamento, um notebook com software para atendimento eletrônico bancário, um fone com microfone, uma chave comutadora e anotações com dados de clientes vítimas de golpes. A dupla estava de posse, ainda, de uniforme e bolsa de carteiro dos Correios.


Foto: Divulgação Polícia Civil

Na última sexta-feira (14), os agentes da 35ª DP prenderam em flagrante um outro integrante da quadrilha, no bairro da Piedade, também na Zona Oeste. No local onde ele estava, um dos escritórios da quadrilha, havia mais de dois mil cartões bancários.

De acordo com as investigações, uma quadrilha desviava os cartões originais, que seriam entregues nas residências dos clientes, e revendia para esta outra organização criminosa por cerca de R$ 80. A maior parte deles eram entregues em bairros da Zona Oeste.

De posse dos cartões, os criminosos conseguiam realizar o desbloqueio fazendo contato com os verdadeiros clientes, se passando por funcionários dos bancos. Quando eram desbloqueados e estavam aptos para o consumo, eles eram utilizados em terminais da própria quadrilha.

No momento da prisão, outros dois homens estavam na central clandestina, mas conseguiram fugir pulando o muro. O local era monitorado por câmeras de vigilância, que indicaram a chegada dos policiais civis.
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