A Subsecretaria de Educação, Valorização e Prevenção (SSEVP) da Secretaria de Estado de Segurança iniciou em Niterói, na Região Metropolitana, mais um projeto piloto do aplicativo de celular “Valo
A ferramenta vai ampliar, facilitar e padronizar o atendimento às vítimas de crimes associados aos seguintes grupos de vulneráveis: criança e adolescente; mulheres; LGBT; idosos, além de vítimas de intolerância religiosa e discriminação racial.
O projeto foi lançado, em 25 de maio, em um projeto piloto com policiais do 2.º Batalhão de Polícia Militar (Botafogo) e agentes da 9.ª Delegacia de Polícia (Catete) e da 10.ª Delegacia de Polícia (Botafogo), que fazem parte da 2.ª Área Integrada de Segurança Pública. Depois, foi implantado em Petrópolis, na Região Serrana, e em Magé, na Região Metropolitana.
O secretário de Segurança, Richard Nunes, destacou que o aplicativo é uma ferramenta importante para que as pessoas desses grupos vulneráveis, após serem vítimas de um crime, não serem vitimadas novamente por um atendimento não apropriado.
A Subsecretária de Educação, Valorização e Prevenção da Secretaria de Segurança, Helena de Rezende, ressaltou que o aplicativo é um protocolo de atuação criado em uma ação integrada de todos os órgãos de segurança - Polícia Civil, Militar e Guarda Municipal - com representantes da sociedade civil, órgãos do Estado e do Município do Rio de Janeiro nas áreas de interesse.
“O aplicativo mostra que não só as polícias e guardas municipais estão em busca de qualificação de seus protocolos, como também gera transparência à atuação do operador de segurança nas suas ações em campo. Tudo foi feito pensando no operador de segurança", destacou.
Elaborado desde junho de 2017, o aplicativo traz um passo a passo criado para os policiais militares, civis e guardas municipais com orientações importantes para um atendimento mais qualificado, além de contribuir para a identificação mais clara dos casos de violência contra grupos vulneráveis. Com a ferramenta, que funcionará off-line em cada celular, basta baixar o aplicativo “ValoraSeg”, o agente poderá acessar os procedimentos de abordagem aos grupos vulneráveis (tanto vítimas quanto autores). Para contribuir com a iniciativa, o Instituto de Segurança Pública divulgou em seu site uma ferramenta interativa de consulta sobre crimes contra grupos vulneráveis (http://www.ispvisualizacao.rj
O aplicativo, além das questões de atendimento aos grupos vulneráveis, busca a valorização dos profissionais de segurança pública ao oferecer um importante recurso com informações que os auxiliarão em suas atividades e os qualificará, ainda mais, para o atendimento ao cidadão.