Pesquisas com as rochas do espaço possibilitarão os estudos das origens do Sistema Solar
Por Portal Eu, Rio! em 18/08/2021 às 09:28:25
Foto: Divulgação UFRJ
Com a chegada do Campinorte ao Museu de Geodiversidade da UFRJ, a Universidade passa a ser detentora dos três maiores meteoritos existentes no Brasil (Bendegó e Santa Luzia, são os outros dois, ambos ficam no Museu Nacional). A rocha, com aproximadamente 1,4 tonelada, chegou na quinta-feira, 12/9, ao Instituto de Geociências no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (Igeo/CCMN) e ficará em exposição na entrada do museu administrado pela unidade, tão logo a UFRJ retome as atividades.
O meteorito é composto por ferro e níquel, sendo classificado como “não grupado”, por ser diferente de todos os outros descobertos na Terra. Por isso, o estudo da rocha fornecerá informações sobre a evolução do Sistema Solar. Ele caiu há cerca de mil anos no planeta, precisamente em uma fazenda do município de Campinorte, que fica a 300 quilômetros de Goiânia, capital do estado de Goiás, mas a descoberta ocorreu apenas em 1992. Adquirida por 365 mil reais, graças a contribuições de pesquisadores, pessoas físicas e, principalmente, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a peça é única, em formato de pera e tem 70 centímetros de altura.
Com a chegada do Campinorte ao Museu de Geodiversidade da UFRJ, a Universidade passa a ser detentora dos três maiores meteoritos existentes no Brasil (Bendegó e Santa Luzia, são os outros dois, ambos ficam no Museu Nacional). A rocha, com aproximadamente 1,4 tonelada, chegou na quinta-feira, 12/9, ao Instituto de Geociências no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (Igeo/CCMN) e ficará em exposição na entrada do museu administrado pela unidade, tão logo a UFRJ retome as atividades.
O meteorito é composto por ferro e níquel, sendo classificado como “não grupado”, por ser diferente de todos os outros descobertos na Terra. Por isso, o estudo da rocha fornecerá informações sobre a evolução do Sistema Solar. Ele caiu há cerca de mil anos no planeta, precisamente em uma fazenda do município de Campinorte, que fica a 300 quilômetros de Goiânia, capital do estado de Goiás, mas a descoberta ocorreu apenas em 1992. Adquirida por 365 mil reais, graças a contribuições de pesquisadores, pessoas físicas e, principalmente, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a peça é única, em formato de pera e tem 70 centímetros de altura.
A diretora do Museu da Geodiversidade, Katia Mansur, explicou que vai compor parte do acervo voltado para contar a história da Terra. “Nada melhor do que algo que realmente tem a idade do planeta para compor essa narrativa dentro do museu”, disse. Para ela, os diversos visitantes que temos poderão conhecer as nossas origens e entender o que queremos fazer com o nosso planeta. “Por enquanto, estamos fechados ao público devido à pandemia. Mas tão logo seja possível ele ficará em uma base na entrada do museu para que todos possam conhecer o Campinorte".