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Família de vítima da queda da Ciclovia Tim Maia receberá indenização

Justiça determinou pagamento de R$ 1,32 milhão a parentes de engenheiro

Por Portal Eu, Rio! em 19/08/2021 às 08:13:43

Ciclovia Tim Maia. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o pagamento de uma indenização de 1,32 milhão de reais a parentes do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, que morreu no desabamento de um trecho da Ciclovia Tim Maia, no Rio. O acidente aconteceu no dia 21 de abril de 2016, apenas três meses após a inauguração da obra, que custou aos cofres públicos 44 milhões de reais.
De acordo com a decisão da Justiça, o consórcio que construiu a ciclovia será o responsável pelo pagamento da indenização, que será dividida entre a companheira e o filho da vítima (R$ 330 mil), os pais do engenheiro (R$ 165 mil cada um) e os três irmãos (R$ 110 mil cada um). O consórcio terá ainda que pagar pensão alimentícia para a companheira de Eduardo, até ela atingir 76 anos de idade e ao filho, até ele completar 25 anos. O valor será fixado com base nos rendimentos da vítima.

Ouça no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br) a reportagem da Rádio Nacional sobre a determinação da Justiça do Rio em favor do pagamento de uma indenização a parentes do engenheiro morto no desabamento da Ciclovia Tim Maia, em abril de 2016.

Na manhã de 21 de abril de 2016, o trecho da Ciclovia entre o Vidigal e São Conrado, na Zona Sul carioca, desabou durante uma forte ressaca. O engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, passava pela via no momento em que a pista desabou. O mesmo acidente matou o gari Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.
Em nota, o Consórcio Contemat-Concrejato informou que reitera sua solidariedade com a família de Eduardo Marinho de Albuquerque, o que não o impede de recorrer da decisão proferida pela 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O Consórcio ratifica que não teve qualquer responsabilidade no trágico episódio, que a execução da obra atendeu a todos os requisitos previstos em projeto e normas técnicas aplicáveis e que o evento, depois de ser estudado pelos mais renomados profissionais de engenharia especializados nas disciplinas envolvidas, foi considerado como um fato totalmente imprevisível.
Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Brasil e Radioagência Nacional

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