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Juliana Paes, Murilo Rosa e Luís Fabiano são enganados por estelionatários

Promessa de empresa era que o dinheiro seria usado para compra de carros que seriam revendidos com retorno de 4% a 8% do valor investido

Por Portal Eu, Rio! em 20/08/2021 às 10:22:22

Os atores Juliana Paes e Murilo Rosa foram enganados através de uma pirâmide financeira. Fotos: Reprodução Instagram

Nesta quinta-feira (19) foi noticiado, em primeira mão, pela colunista Fábia Oliveira, de O Dia, que a atriz Juliana Paes foi vítima de um golpe. A artista investiu R$ 500 mil através da agência F2S Intermed de Negócios. Contudo, após depositar a quantia, ela não conseguiu mais contato com nenhum representante da empresa.

Segundo a coluna, Juliana não chegou a tratar diretamente com o suposto golpista, seu consultor financeiro de confiança foi quem teria agilizado os trâmites, ocorrido em 2018. A promessa da F2S era que o dinheiro seria usado para a compra de carros que seriam revendidos posteriormente, dando um retorno de 4% a 8% do valor total investido.

Em maio deste ano, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva de três homens envolvidos, sendo um deles o dono da F2S, além do requerimento da detenção de uma mulher, que seria a esposa do golpista.

De acordo com o informado pelo Ministério, ela recebia os valores em uma conta bancária pessoal, somando-se altas quantias. Após a quebra do sigilo bancário, foi averiguada uma movimentação de quase R$ 6 milhões, entre os meses de maio e julho de 2018. A justiça acatou a denúncia, tornando todos os suspeitos réus no processo, apesar do pedido de prisão ter sido negado até então.

Além de Paes, o Ministério Público informou que o ator Murilo Rosa também teria sido vítima dos golpistas, perdendo a quantia de R$ 460 mil. O jogador Luís Fabiano também teria caído no golpe, perdendo R$ 84 mil. Para o MP, "os denunciados se associaram com o fim de cometerem crimes de estelionato na modalidade de pirâmide financeira. De maneira previamente orquestrada e urdida para cometimento dos delitos de maneira profissionalizada, constituindo a empresa F2S, a qual falsamente oferecia um modelo de investimento, consistente na aquisição de automóveis seminovos e posterior revenda a lojistas, com rentabilidade entre 4% a 8%".

Segundo o ministério, o golpe era aplicado em forma de pirâmide contra os investidores. As vítimas estão sendo representadas pelo mesmo escritório jurídico e nenhum deles conseguiu reaver o dinheiro até a conclusão desta matéria.

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