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No Parque Olímpico da Barra

Equipamentos municipais oferecem escolinhas de esportes paralímpicos

Aulas de halterofilismo paralímpico estão sendo oferecidas para pessoas acima de 14 anos


Foto: Divulgação

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio estão acontecendo em Tóquio, no Japão, e tem servido de inspiração para a garotada que faz iniciação esportiva nas vilas olímpicas do Rio. Enquanto o Brasil está em busca da centésima medalha de ouro na história deste megaevento, crianças e adolescentes com deficiência frequentam escolinhas de diversas modalidades nos equipamentos municipais sonhando um dia ser atletas de ponta.

A trajetória no esporte pode começar além das vilas e até para quem tem idade mais avançada. A Arena Carioca 3 do Parque Olímpico, na Barra, um legado dos Jogos Rio 2016, vai oferecer, a partir de 8 de setembro, aulas de halterofilismo paralímpico para pessoas acima de 14 anos. As atividades de levantamento de peso serão comandadas pela professora campeã mundial Cátia Portilho. Seu apelido é Fênix não por acaso.

Em 1992, Cátia perdeu o pai em um acidente de carro, que também deixou seu irmão sem poder andar mais. Três anos depois, ele também morreu, aumentando ainda mais o drama da então jornalista, que também quase perdeu a vida por complicações de uma cirurgia dentária em 2012. Os problemas fizeram Cátia rever conceitos e decidir que precisava fazer algo para que pessoas com deficiência física entendessem que é possível seguir em frente.

Formada em Jornalismo, aos 36 anos ela descobriu a verdadeira vocação e ingressou na faculdade de Educação Física. Durante testes físicos e laboratoriais feitos com os alunos, descobriu que possuía uma genética extremamente rara para esportes de força e explosão.

Hoje com 54 anos, ela é coodenadora do Instituto Victorem, que firmou parceria com a Secretaria Municipal de Esportes (SMEL) para a realização de aulas de Halterofilismo Paralímpico na Arena 3.

– A ideia do projeto é proporcionar uma inclusão social pelo esporte. Nosso objetivo é tirar essas pessoas de dentro de casa e fazer com que aceitem a própria realidade. Vamos dar uma motivação para a vida delas com o projeto. Quem sabe não surge aqui um novo atleta paralímpico – afirmou ela, que coleciona títulos: nove mundiais de supino, 10 mundiais de levantamento terra e duas vezes recordista mundial pela World Association Benchers of Deadlifters.

De acordo com o secretário de Esportes do Rio, Guilherme Schleder, o projeto tem tudo para ser um sucesso:

– Um prazer receber a Cátia Portilho e o Instituto Victorem na Arena 3. Este espaço é maravilhoso e parcerias como esta são sempre bem-vindas. Sou fã da Cátia não só pelo trabalho realizado, mas pela história de vida e superação. Os equipamentos são de última geração e tenho convicção de que os alunos terão uma professora muito competente ministrando as aulas. E, tomara, formando novos atletas paraolímpicos que podem trazer medalhas para o Brasil no futuro – comentou.

Veja abaixo as atividades que as vilas olímpicas oferecem para as pessoas com deficiência:

Clara Nunes (Acari) – Atletismo, futebol e terá hidro quando a piscina reabrir.

Professor Manoel José Gomes Tubino (Mato Alto) – Natação, atletismo, desenvolvimento motor, oficina de jogos e hidroginástica.

Félix Miélli Venerando (Honório) – Mix de atividades: piscina, atletismo e treinamento funcional.

Jorginho da SOS (Alemão) – Atletismo, caminhada, circuito funcional, natação e hidroginástica.

Mangueira – Natação.

Maré – Yogaterapia, terapia corporal, Jiu-jitsu adaptado, hidrocapoeira, cinesio terapia, hidro cinesio, iniciação esportiva, bocha adaptada e hidroterapia.

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