Suspeito de estar articulando ataques a agências bancárias, Júlio César da Silva Diverso, o Julinho, 48 anos, foi preso por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) no saguão de desembarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim - mais conhecido como Galeão -, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, na noite deste domingo, dia 30 de setembro.
A prisão faz parte da Operação Vigilância, deflagrada pela especializada para monitorar criminosos que estão cumprindo pena no regime semiaberto após condenações por roubo a banco.
Apontado pela Polícia como um dos grandes ladrões de banco da década de 90, Julinho possui 16 anotações criminais e estava evadido do Sistema Penal - saindo para cumprir pena no semiaberto pelos crimes de latrocínio e porte de arma de uso restrito e não retornando para a cadeia.
Ele vinha sendo monitorado pela equipe do Setor de Inteligência Policial (SIP) da DRF, que contou com apoio da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (4ª DPJM) - tendo em vista que o preso estava vivendo com uma policial militar. Ele tinha ido ao aeroporto para buscá-la após uma viagem dela para Fortaleza.
A prisão também contou com apoio de policiais federais de plantão na Delegacia de Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DEAIN).
Durante revista, os agentes da DRF encontraram com Julinho uma falsa identidade de agente penitenciário - e por isso ele também foi autuado pelo crime de uso de documento falso.
As ações preventivas e de inteligência integradas com seguimentos bancários e outras instituições possibilitaram a redução de 38% dos roubos a agências bancárias em 2018 se comparado ao ano passado - quando houve 42 registros. Este ano foram registrados até o momento 26.