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Estudantes de Medicina da UFF protestam contra falta de aulas práticas

Nesta quarta-feira (6), uma reunião entre representantes discentes e a reitoria da universidade busca soluções ao impasse

Por Anderson Madeira em 06/10/2021 às 20:37:36

Fachada do Hospital Universitário Antônio Pedro, ligado à UFF. Foto: Divulgação

O Diretório Acadêmico Barros Terra (DABT) divulgou carta aberta nas redes sociais, questionando que tipo de médico a UFF pretende formar. Segundo o órgão discente, "a demora para a retomada do ensino híbrido, além do atraso na formatura, causa prejuízos financeiros e acadêmicos".

Reproduzimos abaixo um trecho:

"Há cerca de oito meses têm-se realizado reuniões entre representantes discentes e Coordenação para organizar o retorno da disciplina Trabalho de Campo Supervisionado III (TCS III), onde é realizada uma das primeiras e mais importantes práticas clínicas da nossa formação. A demora para o retorno híbrido não atrasa apenas a formatura dos alunos, causando enormes prejuízos financeiros e acadêmicos, como também torna a prática cada vez mais desconexa da teoria, prejudicando a qualidade da nossa formação".

A carta foi assinada pela presidenta do Diretório Acadêmico, Rita Lobato. Duas turmas que começaram o curso de Medicina em 2018, com 180 alunos, foram comunicadas pela direção que o término, previsto para 2024, será atrasado e seis meses. Há 20 meses, os estudantes têm apenas aulas remotas.

Hoje (6), representantes do órgão se reuniram com o reitor da UFF, Antônio Cláudio da Nóbrega, em busca de uma solução. Até o fechamento desta matéria, a reunião não tinha terminado. Mesmo assim, a assessoria do reitor divulgou a seguinte nota:

"Estamos construindo soluções para todas as dificuldades de fluxo do curso, tanto para as turmas que tiveram as suas vidas prejudicadas pela pandemia, bem como para as entrantes, sempre respeitando o plano de contingência da UFF, mas com progressiva presença física na Universidade. Duas disciplinas dependem de uma obra (em andamento), mas o resto das disciplinas dependem da decisão dos diretores das unidades acadêmicas, dos coordenadores de curso e dos professores para o retorno presencial. Não há proibição para o retorno, tanto é que alguns cursos retornaram mês passado com as aulas em laboratórios".

Os cursos de Medicina de outras universidades federais no estado, como UFRJ e Unirio, já retornaram às aulas práticas.

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