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Morre capitão do Exército após ficar 22 dias internado

Ele foi baleado durante uma operação no Complexo da Penha, na zona norte do Rio

Por Bruna Pereira em 07/10/2018 às 20:37:00

Foto: Arquivo pessoal

O capitão do Exército Diego Martins Graça morreu na manhã deste domingo, após passar 22 dias internado, depois de ter sido baleado por criminosos durante uma operação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. O militar foi ferido no dia 15 de setembro, durante uma ação do Comando Conjunto de Intervenção. Segundo o comando, o tiro que acertou o militar, foi disparado de dentro de uma escola na comunidade.

Ainda de acordo com o Comando Conjunto, os agentes não revidaram os disparos feitos por criminosos de dentro da escola. O militar foi atingido na altura do pescoço e foi levado para o Hospital Central do Exército.

Ele é o 4º militar morto desde o início da Intervenção Federal na segurança do Rio, que começou em fevereiro deste ano.

Em nota, o Comando Militar do Leste lamentou profundamente a morte do militar.

“Neste momento de consternação e pesar, solicita-se que seja concedido o respeito ao luto da família do militar, ressaltando que todo o apoio psicológico e espiritual vem sendo dado aos seus familiares desde a sua internação. Por fim, concitamos à população fluminense um momento de reflexão acerca do supremo sacrifício despendido pelo capitão Diego Martins Graça e pelos demais agentes da lei e da ordem em suas missões de proporcionar um ambiente seguro e estável aos habitantes do Estado do Rio de Janeiro”, disse o Comando Militar do Leste, em nota.

Até o momento não há informações sobre a data do velório do capitão, mas segundo o Comando, já está sendo providenciado.

Outros três militares também morreram durante a Intervenção Federal na segurança do Rio. Eles foram baleados em uma megaoperação realizada na mesma comunidade, no dia 20 de agosto. O cabo do Exército Fabiano Oliveira Santos, de 36 anos, foi atingido no ombro e não resistiu ao ferimento. No fim do mesmo dia, o soldado João Viktor da Silva, de 22 anos, também morreu. Dois dias depois, o soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro morreu após ser baleado na perna durante operação.

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