Com a definição do cenário do segundo turno presidenciável entre Jair Bolsonaro (PSL) x Fernando Haddad (PT), começa a briga dos bastidores pelos votos dos candidatos derrotados. E alguns deles já se pronunciaram após o pleito do primeiro turno.
Ciro Gomes (PDT) disse ainda era cedo para discutir e que ainda se reuniria com seus aliados, mas afirmou que 'tem uma história em defesa da "democracia" e contra o "fascismo", em alusão velada a Bolsonaro. Questionado se isso já seria uma negativa ao candidato da direita, disse:
"Ele não, sem dúvida", argumentou Ciro em entrevista em Fortaleza.
Já Marina Silva (Rede) disse que ainda vai debater o motivo da queda brusca de eleitores entre a campanha de 2014 para 18 (caiu de 22 milhões para pouco mais de um milhão) e afirmou que, independente do resultado, o partido será oposição ao Governo.
"Independentemente de quem seja o vencedor, nós estaremos na oposição. O Brasil vai precisar de uma oposição democrática. Podemos assegurar: estaremos na oposição porque é a única forma de quebrar o ciclo vicioso", falou em entrevista coletiva.
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