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Novembro Azul: médico alerta para risco do Câncer de Próstata

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença

Por Portal Eu, Rio! em 02/11/2021 às 09:51:02

Foto: Divulgação

Chegamos ao Novembro Azul, mês importante de conscientização para a saúde preventiva do homem, no que tange ao combate ao câncer de próstata, segundo tipo de câncer mais comum nos homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A próstata é uma glândula localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso), responsável por produzir parte do sêmen.

Esse tipo de câncer acomete mais pessoas acima de 65 anos, o que faz com que essa parcela da população precise ter mais consciência sobre os perigos de um diagnóstico tardio. Os tumores, se não detectados rapidamente, podem se alastrar pelo organismo de forma rápida, podendo levar à morte.

Como identificar

Segundo Luiz Otávio Nazar, médico especialista em Urologia Do Hospital de Clínicas do Ingá, em Niterói, e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, a doença em sua fase inicial é assintomática. Ou seja, nessa fase, os pacientes que apresentam neoplasia de próstata não conseguem descobrir a doença pela inexistência de sintomas.

“Os sintomas só aparecem em fases mais avançadas, em que o paciente passa a apresentar sangramento na urina e dificuldade para urinar. Isso faz com que o homem desperte a preocupação e procure, dessa forma, o atendimento médico”, alerta.

Para descobrir o câncer de próstata é preciso fazer uma série de exames. O tratamento indicado varia de acordo com o estágio da doença.

“Se a doença for diagnosticada no estágio inicial, a cirurgia é a primeira opção por oferecer maior potencial de cura dentre as modalidades de tratamento disponíveis. Outras formas do tratamento envolvem a radioterapia, braquiterapia e hormonioterapia, indicada para casos mais avançados”, explica Nazar.

O médico lembra que existem diversos fatores de risco que envolvem etnia (pessoas da raça negra), idade e pessoas com histórico da doença na família. Além destes, há outros fatores, como tabagismo, obesidade, sedentarismo, alterações genéticas e má alimentação.

“Pacientes com familiares de primeiro grau que tiveram a doença (pai, tio, irmão) têm 10 vezes mais chance de desenvolver esse tipo de câncer do que a população normal. Então, casos na família são um alerta para a predisposição à doença”, afirma Nazar, lembrando que hábitos de vida saudáveis e o exame preventivo anual são os fatores-chave para uma chance de cura infinitamente maior.



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