O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou a família da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, os avanços na investigação do assassinato. Em auxílio ao trabalho dos promotores, a Divisão de Evidência Digitais e Tecnologia da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (DDIT-CSI/MPRJ), por meio de softwares de alta tecnologia, foi identificado o perfil biométrico do atirador. E após a análise das imagens, também foi possível identificar o veículo onde estavam os executores, em outros locais, além dos que já tinham sido identificados. Esse mapeamento representa grande avanço para a continuidade das investigações.
Esses avanços são o resultado do trabalho da 23ª Promotoria de Investigação Penal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o auxílio da Divisão de Evidência Digitais e Tecnologia da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (DDIT-CSI/MPRJ), por meio de softwares de alta tecnologia, que identificou o perfil biométrico do atirador.
Os promotores que atuam no caso também estiveram no Presídio Federal de Mossoró para ouvir o preso Orlando Curicica, ex-PM, suspeito dos assassinatos de Marielle e Anderson. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também remeteu ao MPRJ o depoimento prestado pelo mesmo custodiado aos procuradores da República. O conteúdo dos depoimentos é mantido em absoluto sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações.
Os promotores de Justiça têm se reunido com os parentes das vítimas e informando-os dos avanços das apurações. Os avanços das investigações foram comunicados aos pais de Marielle e à viúva de Anderson, nesta semana, somente a viúva de Marielle, Monica Benício, não compareceu. Segundo os promotores, é importante manter o sigilo nas linhas de investigação para que a conclusão seja correta para a punição de todos os envolvidos.