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Eduardo Paes cancela Réveillon de Copacabana

Pelo Twitter, prefeito desiste da festa, por falta de acordo com Estado sobre protocolos para evitar contágio da Covid-19

Por Portal Eu, Rio! em 04/12/2021 às 09:58:06

Eduardo Paes, no tweet em que anunciou o cancelamento dos festejos, atribuiu a decisão à divergência entre os Comitês Científicos da Prefeitura e do Estado, obrigando à adoção da política mais restri

O Reveillon de Copacabana, que chega a atrair mais de dois milhões de pessoas, está cancelado. Pelo Twitter, na manhã deste sábado, 4/12, o prefeito Eduardo Paes anunciou a desistência de organizar a festa. O prefeito atribuiu a decisão à divergência entre os Comitês Científicos do Estado e da Prefeitura quanto à viabilidade de protocolos sanitários que evitassem o contágio da Covid-19. O Reveillon de Copacabana, que junta uma das maiores festas pirotécnicas do planeta com shows de artistas populares em até nove palcos diferentes, atrai turistas de todo o mundo, o que torna muito mais difícil o controle por certificado de vacinação.

Em menos de 24 horas, é a segunda vez que o prefeito toma uma decisão polêmica, gerando uma enxurrada de críticas nas redes sociais, partidas em grande proporção de adversários da vacinação e do distanciamento social, como o ex-ministro Osmar Terra e o jornalista e escritor Guilherme Fiúza. Na sexta-feira, Eduardo Paes anunciou à tarde o recuo de uma exigência publicado no Diário Oficial do Município pela manhã, a do passaporte sanitário para acesso a shoppings, táxis e veículos de aplicativos. Na nova versão, a restrição de aplica a academias e ambientes fechados, como teatros e cinemas, mas não a shoppings e meios de transporte.


O cancelamento do Revéillon traz prejuízos de grande proporção aos hotéis, restaurantes, aplicativos de hospedagem e serviços associados ao evento, que ultrapassou o Carnaval como fonte de recursos à cidade, nos atos imediatamente anteriores à pandemia. Por conta disso, Alan Lopes anunciou no Twitter a disposição de mover uma ação popular contra o passaporte sanitário e convocou uma manifestação, alegadamente contra a exigência do certificado de vacinação.

No Rio, a aplicação da primeira dose já ultrapassa 90% da população adulta, e o ciclo completo, com as duas doses ou a dose única, se aproxima dos 80%. Poucas cidades do Estado, mesmo no Grande Rio, alcançam esse patamar, o que ajuda a explicar a maior cautela do Comitè Científico que assessora o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

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