A Prefeitura do Rio lançou nesta segunda-feira (15) a campanha “Se liga, bicho! Raiva é caso sério – 2018”, que tem o objetivo de vacinar 500 mil cães e gatos contra a doença. A campanha vai durar até 15 de dezembro. Em cada sábado, a ação ocorrerá em uma área da cidade, dentro do cronograma de programação. Os endereços de todos os postos podem ser conferidos no site da Vigilância Sanitária (http://www.rio.rj.gov.br/web/vigilanciasanitaria).
No próximo sábado (20), os postos volantes começarão a percorrer as comunidades de difícil acesso no município, para levar a vacina a cães e gatos. Serão quatro kombis adesivadas, cada uma delas com dois profissionais e capacidade de vacinar mil animais por dia. No mesmo dia, também será iniciada a vacinação em 814 postos fixos espalhados por todas as regiões do município.
Cães e gatos de moradores de rua também serão vacinados por um posto volante durante a campanha, onde estarão vacinadores e técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. De acordo com a subsecretária de Vigilância Sanitária, Márcia Rolim, a meta é superar o desempenho do ano passado.
"No ano passado, chegamos a uma cobertura muito maior que a de 2016, quando foram vacinados apenas 72 mil animais. E neste ano será muito mais, pois vamos colocar mais 144 postos de vacinação na rua, além dos 670 que foram colocados no ano passado, e vacinar os animais de pessoas que vivem em situação de rua", garantiu a subsecretária.
Orientações durante a vacinação
Na hora da aplicação da vacina, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos, em caixas de transporte apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36 horas após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.
A cidade do Rio de Janeiro não tem registros de casos de rauva em humanos há quase 30 anos. Mesmo assim, a doença ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.