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Seeduc inicia sindicância sobre caso de professora supostamente agredida em escola de Caxias

Luciana Andreia de Oliveira, de 48 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (23) na Metropolitana

Por Anderson Madeira em 23/12/2021 às 21:29:51

Pé da professora Luciana ficou ensanguentado. Foto: Reprodução

A auxiliar de secretaria e também professora Luciana Andreia de Oliveira, de 48 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (23) na sede da Metropolitana 5 (responsável pelas escolas da Baixada Fluminense) da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), sobre a agressão sofrida no último dia 17, por um professor, na Escola Estadual Bairro Parque Senhor do Bonfim, em Duque de Caxias. A oitiva foi a primeira promovida pela comissão de sindicância instalada pela Seeduc para apurar o caso.

“Nós fomos na Metropolitana 5 e Luciana foi ouvida na sindicância. Na verdade, ela foi relatar o fato para colocar no processo administrativo aberto. Foi uma oitiva da ocorrência. Serão ouvidas outras pessoas, em dias e horários diferentes”, contou a advogada de Luciana, Michely Xavier.

Procurada, a Seeduc informou que o processo de sindicância objetiva ouvir os relatos dos envolvidos na situação. A Corregedoria da Seeduc vai analisar o caso e, posteriormente, a Assessoria Jurídica decidirá a questão. A pasta também apura o motivo da agressão.

“Eu cheguei atrasada porque tive um problema em casa com a minha geladeira, mas avisei minha diretora. Quando entrei na sala dos professores, ele (se referindo ao professor que a teria agredido) me deu três tapas nas costas e disse ‘chegou cedo para amanhã’. Eu não respondi e relatei o caso para duas funcionárias, que ficaram indignadas. Depois de um tempo, eu entrei novamente na sala dos professores e ele me empurrou e jogou contra a porta, me xingou diversas vezes e me deu um soco na boca”, relatou Luciana, sobre a agressão sofrida. Após isso, ela jogou contra ele uma tigela de salada e ele jogou a colega no chão, dando-lhe socos e chutes.

Luciana relatou também que pediu permissão para uma orientadora educacional para chamar a polícia, pois estava ferida no pé e com sangue pelo corpo, mas a profissional não permitiu. A orientadora, de acordo com a professora, ainda pediu para a equipe de limpeza retirar o sangue do chão. Ela, então, solicitou ajuda a um grupo de amigas pelo Whatsapp. Elas chamaram a polícia. Luciana ignora o motivo do professor tê-la agredido. Outros funcionários da escola chegaram e apartaram os dois. Ela foi colocada para fora.

O caso foi registrado na 59ª DP (Duque de Caxias) e encaminhado depois à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias. A Deam informou que instaurou procedimento para apurar a agressão. Testemunhas e os envolvidos prestaram depoimento na unidade. Imagens de câmeras de segurança foram requisitadas à escola para análise. A investigação está em andamento.

Assista a matéria da Web TV do Portal Eu, Rio! sobre este caso:

Reprodução YouTube





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