Os criadores de “Vou Deixar” e “Garota Nacional” anunciam a despedida dos palcos que percorrem desde 1990. O Skank está em uma longa turnê para anunciar o fim. Pelo menos, temporariamente.
Grupos que permanecem na mente coletiva com canções icônicas dificilmente se despedem sem deixar marcas. É o que ocorre com o grupo mineiro Skank, na estrada desde 1991. O tempo passou e deixou sucessos eternos de uma das mais bem-sucedidas bandas de pop-rock moderno e tipicamente brasileiro.
E é difícil mostrar os 30 anos de atividade do Skank no palco e em apenas duas horas de shows. Na retrospectiva não podem faltar os sucessos de seus nove álbuns de estúdio e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos.
A banda foi responsável por cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil, em meio aos hits sertanejos universitários que começaram a surgir no país.
O sucesso também foi marcado por músicas que ilustram novelas. Foram 25 trilhas, com dois mega-hits: “Garota Nacional” e “Vou Deixar”, essa última de harmonia simples e fácil de tocar pelos violeiros de praias e acampamentos.
Nesta despedida também não podem faltar os sucessos como “Algo Parecido”, laçado em 2018, e que em pouco mais de um ano passou dos 30 milhões de plays. Aliás, a banda presenciou a mudança no mercado fonográfico promovida pelas novas tecnologias de internet. Saem as “cópias” e entram os “Plays”.
A despedida tem uma música nova e própria para o momento. Trata-se de “Simplesmente”, balada folk lançada especialmente para acompanhar a última Turnê.
A pergunta que fica é: será que Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) resistirão a voltar a tocar juntos os seus clássicos?
A banda anunciou a separação em novembro de 2019. Desde então, a agenda de shows é intensa. O grupo conta com apresentações até janeiro de 2022. O tempo dirá quando terminará essa longa despedida.