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Livro reúne quase 100 textos sobre álbuns de ano atípico na MPB

Especialistas em cada artista percorrem a relevância do período para o gênero que melhor se consolidou na história musical recente do país

Por Portal Eu, Rio! em 06/01/2022 às 08:30:00

O nono LP de Nelson Sargento, morto em 2021, foi comentado pelo pesquisador e gestor cultural André Diniz. Fotos: Divulgação

Em 1979, o país vivia o início do período de anistia política. Os artistas brasileiros começavam a ver a produção fonográfica independente como uma saída. E as mulheres cantoras e compositoras davam um passo maior rumo à abertura de seu espaço no cenário musical. Havia ainda a discoteca, e a resposta a ela. O samba, como sempre, agonizava, mas mantinha-se altivo a cada nova melodia. A cantora e compositora Joyce Moreno costuma dizer que “a MPB tem resposta pra tudo, e sempre prova”. E a música popular brasileira teve “resposta” para o ano de 1979. Dessa constatação, nasceu o livro “1979 – O ano que ressignificou a MPB”, uma “quase biografia” daquele ano musical.

O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2022, e depende do resultado da campanha de financiamento coletivo que está sendo coordenada pela editora Garota FM Books na plataforma do Catarse (www.catarse.me/1979).

No livro, mais de 90 LPs da época ganham histórias escritas por artistas e jornalistas, e resgatam a memória de um ano em que a música popular brasileira falou por si só. Em forma de prosa, resenha, reportagem ou entrevista, cada autor dá o seu estilo ao seu capítulo (veja a lista de autores e discos no final). Com esse conteúdo organizado pelo jornalista Célio Albuquerque, “1979 – O ano que ressignificou a MPB” é um livro grande, que traz para leitores e leitoras momentos especiais sobre álbuns especiais.

Além do próprio livro, estarão disponíveis camisetas, bolsa, e kits, entre eles um contendo os outros títulos do catálogo da Garota FM Books: “Discobiografia Legionária” e “Discobiografia Mutante”, de Chris Fuscaldo; “Jimmy Page no Brasil”, de Leandro Souto Maior; e “Renato, o Russo”, de Julliany Mucury.

Fabio Jr. nomeia o próprio álbum, comentado pelo jornalista Ricardo Schott: dois anos depois, o cantor estaria no elenco de "Água Viva", de Gilberto Braga. A novela ficou imortalizada na voz de Baby Consuelo, cuja canção "Menino do Rio" é uma das faixas do disco dela, "P'ra Enlouquecer", também analisado na coletânea

Serviço

Lançamento de 1979 – O ano que ressignificou a MPB

Organização: Célio Albuquerque

Edição: 2022

Tamanho: 16 cm X 23 cm

Páginas: 576

Capa: Renan Valadares

Tiragem: 1.000 exemplares (ou mais dependendo dos apoios)

Capa da obra, prevista para ser impressa em fevereiro

Fonte: Garota FM Books

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