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Governo do Rio castra 10 mil animais em um mês

Meta é realizar 100 mil procedimentos cirúrgicos, apenas em 2022, que serão custeados pelo Estado em parceria com clínicas credenciadas

Por Portal Eu, Rio! em 11/01/2022 às 12:39:50

Secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz conversa com presentes à fila da castração. Fotos: RJPET/Governo do Estado do Rio de Janeiro

Desde o lançamento do projeto "RJPET: 100 Mil Castrações", em 1º de dezembro de 2021, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa), alcançou o número de 10 mil castrações. Em uma ação inédita, o Rio começou a castrar cães e gatos resgatados por protetores independentes, ONGs e pessoas físicas. Em todo o estado, serão 100 mil animais castrados até o fim de 2022.

Só na cidade do Rio já foram realizadas 2.200 castrações, tendo as outras 7,8 mil ocorrido em municípios do interior. Cabo Frio, na Região dos Lagos, e Quatis, no Sul fluminense, zeraram a fila dos canis municipais. Agora, as castrações gratuitas estão chegando também à Baixada Fluminense, que nunca foi assistida por esse serviço.

"Castração significa ajudar a população a ter uma qualidade de vida melhor junto a seus pets. Temos a obrigação de defender os animais. Essa é uma causa de saúde pública, que também envolve pessoas muito apaixonadas. O programa de 100 mil castrações vai diminuir muito a quantidade de animais abandonados", diz o governador Cláudio Castro.

De acordo com o titular da Seappa, Marcelo Queiroz, a iniciativa está sendo essencial para reduzir o número de nascimentos não planejados e controlar o número de zoonoses.

"Quero agradecer ao governador Cláudio Castro por ter acreditado no projeto. Essas 10 mil castrações em tão pouco tempo comprovam que a nova modelagem proposta de contratar as clínicas para realização dos procedimentos de castração funciona. Chegaremos nas 100 mil até o final de 2022", conta o secretário Queiroz.

O gestor público acrescenta que o protetor independente precisa comprovar sua atividade, podendo castrar até oito animais por mês nas clínicas credenciadas, enquanto apenas um animal está liberado para pessoas físicas no mesmo período. O número de castrações realizadas por ONGs varia de acordo com a quantidade de protetores que compõem o projeto.

O projeto prevê o custeio das castrações pelo Governo do Estado, por meio da Subsecretaria Estadual de Proteção Animal (RJPET), com a execução dos procedimentos em clínicas privadas credenciadas. A castração é um procedimento cirúrgico seguro e eficiente. Além disso, colabora para evitar diversas doenças em cães e gatos.

Uma das beneficiadas pelas castrações é Marilene Lopes Santos, moradora de Itaguaí. Ela conta que tem seis cães em casa e nunca teve condições financeiras de castrá-los.

"Não poderia deixar de registrar minha alegria, pois nós que somos de baixa renda não temos condições de castrar nossos animais. Eu tenho seis e não poderia pagar por isso. E quando soube do projeto, corri atrás. Já castrei dois, estou com o terceiro sendo castrado e para o próximo mês vou esterilizar as fêmeas. Meus animais agora vão ter longa vida, graças a esse projeto", alegra-se Marilene.

Colônia do Maracanã

Desde a implantação do projeto, a primeira colônia a ter animais castrados foi a do Maracanã. Atualmente, mais de 200 gatos abandonados vivem lá e contam com protetores assíduos. Alguns cuidam há quase 30 anos dos bichos que vivem na região.

"Aqui no Maracanã alimentamos mais de 200 gatos diariamente, pela manhã e à noite. São 22 pontos de alimentação e contamos com uma rede de apoio de 15 protetores fixos, além de alguns voluntários. Eu mesma já abriguei e encaminhei para adoção mais de cem gatos que rodeavam o estádio. A castração está sendo ótima para fazer esse controle populacional, impedindo que tantos bichinhos fiquem abandonados", ressaltou a protetora de animais Nirinha Oliveira.
Protetores fazem mutirão para resgatar animais abandonados, no Maracanã: meta é alcançar 100 mil castrações até o final de 2022

Para participar, basta fazer o cadastro através do email: [email protected].

Lista de documentos necessários:

- Documento de identidade com foto
- Comprovante de residência no Estado do Rio de Janeiro
- Documentos que comprovem a prática de protetor
- Declaração de um médico veterinário reconhecendo o trabalho de protetor realizado
- Dados completos do local de acolhimento dos animais
- Telefone e email

Fonte: RJPET/Governo do Estado (RJ)

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