O Instituto Nacional de Câncer vai integrar a iniciativa internacional "Mulheres na Ciência". Em parceria com as universidades de São Paulo e de Birmingham, na Inglaterra, o Inca, que é vinculado ao Ministério da Saúde, vai desenvolver, ao longo deste ano, políticas e práticas para aumentar a atuação das mulheres em espaços como instituições de pesquisa, tecnologia e ciência.
A parceria, prevê um intercâmbio de conhecimento entre a Universidade inglesa, a USP e o Inca. Em fevereiro, será realizado o primeiro seminário, envolvendo as três instituições.
Mariana Boroni, chefe do laboratório de Bioinformática e Biologia Computacional do INCA conta que o primeiro passo será mapear os principais problemas de desigualdade na ocupação de postos por homens e mulheres e buscar experiências de instituições parceiras que já têm um programa montado para equidade de gênero.
Entre as propostas já apresentadas por estudantes, pesquisadores e profissionais envolvidos no trabalho, está a rede conjunta "Mulheres na Ciência", que vai proporcionar encontros para discussão do tema. Além disso, serão criados novos recursos digitais e treinamento personalizados para ajudar no desenvolvimento profissional contínuo.
A iniciativa "Mulheres na Ciência" foi fundada pelo British Council, que desenvolveu o projeto promovendo e fortalecendo a igualdade de gênero no ensino superior numa perspectiva Reino Unido-Brasil.