O Fluminense encerrou, no fim do ano passado, um processo junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que se arrastava desde 2013, quando o clube teve uma quantia milionária penhorada pela Justiça Federal por conta da venda do atleta Wellington Nem ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Para pôr fim ao imbróglio, o Tricolor quitou um saldo residual que havia sido negociado em um acordo celebrado em 2019 pelo presidente Mário Bittencourt, recém-empossado.
Em 2019, o Fluminense conseguiu costurar um acordo com a PGFN para desbloquear R$ 43 milhões, que seriam utilizados no pagamento de tributos atrasados, 13º salário de funcionários referente a 2018 e cinco anos de Profut adiantados. Neste acordo, ficou determinado que o clube teria um saldo a pagar de R$ 3.221.086,41, valor que seria parcelado em 36 meses, até o fim do atual mandato, em dezembro de 2022.
Com as dificuldades impostas pela pandemia, o clube ficou impossibilitado de realizar os pagamentos e renegociou o prazo com a Procuradoria da Fazenda Nacional. Na contrapartida da repactuação dos termos do acordo, o Fluminense se comprometeu a antecipar o parcelamento e quitar toda a dívida até dezembro de 2021, um ano antes do previsto inicialmente. O acordo foi cumprido pelo clube no mês passado e o processo, portanto, está encerrado.