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Profissionais de Saúde de Niterói protestam contra descaso da Prefeitura

Secretário não apresenta proposta para a Tabela Salarial e gera indignação nos profissionais de Saúde

Por Portal Eu, Rio! em 02/02/2022 às 12:46:19

Cesar Roberto Braga Macedo convocou os servidores para o próximo dia 7, quando pretendem pressionar o governo a apresentar proposta para a Tabela Salarial. Foto: Divulgação

Num encontro realizado na última segunda-feira (31) entre os representantes da Associação dos Servidores da Saúde de Niterói e a Prefeitura, o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira, comunicou que o governo ainda não tem um posicionamento sobre as solicitações dos servidores da Saúde. Além da Tabela Salarial, eles reivindicam a garantia de emprego dos profissionais do Programa Médico da Família.

Em seguida ao encontro, Cesar Roberto Braga Macedo, presidente da Associação dos Servidores da Saúde de Niterói, reuniu cerca de 50 servidores que aguardavam na porta da prefeitura para criticar a postura do governo municipal. Nesta assembleia,foi aprovada uma moção de repúdio contra o descaso da prefeitura em relação às reivindicações dos servidores, além de uma convocação para o próximo dia 7, quando pretendem pressionar o governo a apresentar proposta para a Tabela da prefeitura, antes de encaminhar para a Câmara de Vereadores no dia 15 de fevereiro.

“Infelizmente, hoje assistimos o descaso do governo municipal com os serviços de saúde. O secretário simplesmente lamentou, dizendo que a prefeitura ainda não havia amadurecido uma proposta quanto às nossas reivindicações. Em um momento em que os funcionários são extremamente exigidos não temos o devido valor e o reconhecimento de nossa luta e dedicação com a saúde da população. Vamos nos mobilizar para um novo encontro no dia 7, quando esperamos uma posição mais respeitosa e humana do prefeito”, criticou Cesar Roberto.

Uma carta produzida pela Associação foi distribuída à imprensa esta semana para marcar o protesto dos trabalhadores de saúde de Niterói contra o que qualificam de desrespeito à sua condição funcional. O texto da carta afirma que “os trabalhadores da saúde continuam na linha de frente, adoecidos e desrespeitados, massacrados, trabalhando num teatro de guerra, herói do campo de batalha sendo tratados como invisíveis pelos governos. Sem falar nas vinte quatro horas por dia em que somos os primeiros na linha de frente a enfrentar a dura realidade das unidades de saúde superlotadas, muitas com péssimas condições de trabalho, falta de leitos, falta de medicamentos, falta de respeito das autoridades sanitárias”.



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