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Presos falso médico e assistente investigados por homicídio em procedimento estético clandestino em Teresópolis

Cíntia Ponta da Silva morreu ao ser submetida a procedimento estético nas nádegas conhecido como bioplastia

Por Portal Eu, Rio! em 18/02/2022 às 14:13:09

O falso médico "Deiverson Bioplastia" foi preso por policiais civis. Foto: Divulgação Polícia Civil

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 4ª Promotoria de Justiça Criminal de Teresópolis, e a 110ª DP (Teresópolis), prenderam duas pessoas investigadas pelo homicídio de uma mulher durante a realização de um procedimento estético clandestino em Teresópolis. As investigações apontam que Deiverson Queiroz Baracho, que se apresentava em redes sociais como Deiverson Bioplastia, realizava procedimentos de forma ilegal com a ajuda de Tatiana de Oliveira Pinheiro. As diligências contaram com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).


Deiverson atraía clientes via redes sociais. Foto: Divulgação

A prisão ocorreu no âmbito de investigação instaurada pela 110ª DP para apurar a prática do crime de homicídio, que teve como vítima Cíntia Ponta da Silva, ocorrido em 25 de janeiro deste ano. Ela foi submetida a um procedimento estético nas nádegas conhecido como bioplastia.

Durante a realização do procedimento, a vítima começou a passar muito mal. De acordo com o requerimento de prisão, em vez de solicitar pronto atendimento médico, a investigada Tatiana só acionou o socorro após cerca de duas horas do quadro clínico da vítima ter se agravado. Ela também mentiu aos profissionais que chegaram ao local para o atendimento, dizendo que a vítima teria feito a ingestão de medicação em excesso, sem informar sobre o procedimento estético antes realizado, impedindo, assim, um atendimento médico eficaz.

No dia 28 de janeiro, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro divulgou uma nota de pesar pela morte de Cintia, que era veterinária.


Diante dos fatos e do risco de a dupla atrair novos clientes que podem se tornar outras vítimas graves, o MPRJ requereu a prisão temporária dos dois, além de mandados de busca e apreensão contra eles. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Teresópolis.

A promotoria ressaltou que outras vítimas de Deiverson e Tatiana podem procurar o MPRJ através da Ouvidoria/MPRJ.

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