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MPRJ e Polícia Civil fazem operação em quatro Estados contra 'Ratobrás', especializada em furto de petróleo

Quadrilha perfurava dutos da Transpetro no Estado do Rio desde 2017 e desviava óleo bruto e combustíveis para Minas, Espírito Santo e Pernambuco

Por Portal Eu, Rio! em 23/02/2022 às 07:17:13

Quadrilha perfurava dutos da Transpetro para abastecer rede clandestina de distribuição de petróleo e combustíveis. Arte: Ascom MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o auxílio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), realizam nesta quarta-feira (23/2), operação nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco para desarticular organização criminosa que praticava furto de petróleo e seus derivados dos dutos da Petrobras Transporte S/A (Transpetro).

De acordo com a denúncia, Milton Carlos Felix de Souza, vulgo “Felix”; Rogério Peixoto Gomes, vulgo “Peixoto” ou “RRio”; Robson Teixeira Alves Gusmão, Magnojai Rizzari Recla, vulgo “Magno”; Mauro Pereira Gabry, Dionathan Rodrigues Lima, Franz Dias Costa, vulgo “Francis”; Adriano Marcio Gomes, vulgo “Mixaria”, João Luiz Gomes Diogo e Daniel Jose Campagnaro agiam pelo menos desde 2017 como um “ grupo especializado na perfuração de dutos da Transpetro localizados no Estado do Rio de Janeiro, objetivando a retirada de combustível e seu transporte para os Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, onde há o transbordo e a receptação.” Os denunciados se comunicavam por meio de aplicativo de conversas e, além da troca de mensagens privadas, ainda faziam parte do grupo denominado “Ratobrás”.

Ainda segundo a denúncia, Robson e Magnojai eram os líderes da organização criminosa, além de serem receptadores do óleo subtraído, recebendo o produto no Espírito Santo e então destinando-o às empresas nas quais figuram como sócios. Além de financiarem a estrutura da quadrilha sendo os responsáveis pelos pagamentos dos gastos com as viagens dos motoristas que faziam o transporte da carga subtraída e demais despesas necessárias para o desempenho da atividade criminosa, Robson e Magnojai providenciavam os “batedores”, ou seja, os veículos que iam à frente dos caminhões com o combustível furtado para verificar a existência de fiscalização e de policiamento durante o trajeto.

Milton e Rogério eram os responsáveis por escolher e preparar os locais nos quais ocorria a subtração do combustível. Já Mauro, Dionathan, João Luiz e Daniel tinham a função de fornecer os caminhões utilizados pela organização criminosa. Franz e Adriano eram motoristas da organização criminosa, cabendo a eles a função de conduzir as carretas até local da subtração e lá carregá-las com o produto furtado dos dutos.





Fonte: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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