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Mesmo proibidos, olhai por nós

Grupos de bate-bolas suburbanos driblam proibição e fazem festa na Zona Norte do Rio

"Dignidade", "Coringão" e "Só Família" fizeram o povo sorrir pelas ruas de Madureira, Abolição e Rocha Miranda


Grupo de bate-bolas "Coringão" saiu pelas ruas do subúrbio carioca. Fotos da matéria: Jorge Hely/Agência Eu, Rio!

O Carnaval Carioca de 2022, a maior festa popular brasileira, mesmo não autorizada oficialmente pela Prefeitura do Rio em função da Covid-19 e suas variantes, driblou as autoridades. Os blocos que faziam a folia nas vias cariocas não puderam mostrar suas caras este ano, bem como o Sambódromou ficou fechado para os desfiles das escolas de samba.

Mas os cariocas são resistentes e muitos, individualmente, saíram de casa com tiaras, brincos e adereços cintilantes, purpurina na cara e cerveja na mão. Uma cena corriqueira e característica da cidade, que não se via, contudo, há dois anos.


Porém, os foliões suburbanos mantiveram a tradição momesca. Grupos de bate-bolas ("Clóvis") da Zona Norte do Rio, como os de Madureira, Rocha Miranda e Abolição, desfilaram sua fantasias, como acontece anualmente.


Sem medo de ser feliz - até a passagem da viatura "Camburão" da Polícia Militar foi ignorada - os carnavalescos resistentes fizeram a festa de momo ficar mais colorida, com suas chamativas fantasias e adereços. Rolou até queima de fogos.


"Dignidade", "Coringão" e "Só Família" fizeram o povo sorrir pelas ruas suburbanas, levando muitas pessoas a ter certeza de que o cortejo resiste - mesmo durante a pandemia.


"Os dois últimos anos foram tristes sem o carnaval. Sentimos falta de ir para a rua e os grupos de bate-bolas são tradição do subúrbio carioca", atesta Carlos Alberto "Coca", presidente da Associação de Moradores da Abolição, que bateu ponto no "Só Família".


"Coca", presidente da Associação de Moradores da Abolição, bateu ponto no grupo de Clóvis "Só Família", do bairro homônimo. Foto: Divulgação

Tradição mantida, festa na rua. O carnaval agradeceu, sem aglomeração, com máscara e álcool em gel nas mãos. O momo carioca chorou, saudoso.




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