O Governo do Estado anunciou, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras, que vai promover uma reforma nos conjuntos habitacionais dos Bancários, em Cavalcante, construído na década de 60, e de Oswaldo Cruz (foto acima), entregue em 1970, ambos na Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma das vertentes do Programa Casa da Gente, as obras incluem pintura, recuperação dos telhados com impermeabilização das lajes e atualização dos sistemas elétrico e hidráulico.
Neste sábado, dia 26, o secretário Max Lemos, que representou o governador Cláudio Castro nos eventos da assinatura de ordem de início das reformas, lembrou que a determinação é que seja aproveitada a mão de obra de moradores locais. O objetivo é ajudar na geração de renda das famílias daquela região e potencializar o investimento nas economias locais, já que o dinheiro vai circular no comércio dos dois bairros.
- Começamos essas obras nesta segunda-feira (dia 28) e queremos que seja aproveitado o maior número de profissionais dos próprios condomínios. Além de ajudar na renda dos moradores, tenho certeza de que eles farão com mais carinho, já que moram no local e querem que tudo fique lindo e sem problemas – afirmou Lemos.
No condomínio dos Bancários, haverá ainda a construção de uma praça, com academia da terceira idade e a instalação de "golzinhos" para as crianças brincarem, já que o espaço não comporta um campo de futebol.
Já em Oswaldo Cruz, haverá a reforma da quadra e será construído um parquinho às margens do Rio Ninguém, que corta o condomínio. O presidente da associação de moradores local, Ronaldo Gomes dos Santos, disse que a notícia das obras resgata a dignidade dos moradores. Paulo Henrique Borges da Silva, de 53 anos, autônomo, que mora em Oswaldo Cruz há 19 anos, emendou:
- Desde que cheguei aqui, nunca houve uma obra de reforma dos prédios. Além da pintura, há problemas na rede elétrica e hidráulica, com alguns vazamentos. Essas intervenções são importantes para os moradores, resgatando a autoestima de quem mora aqui. Estou na maior expectativa – concluiu Paulo.