Motoristas do BRT entram em greve nesta terça-feira no Rio de Janeiro. A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou um plano de contingência para reduzir os impactos da greve e pediu para quem não tiver tanta necessidade de se deslocar nesta manhã para permanecer em casa.
A região mais afetada pela greve do BRT é a zona oeste. A Estação do Mato Alto permaneceu repleta de passageiros durante o início da manhã, bem como as outras estações.
Para tentar ir ao trabalho, passageiros disputam vagas em ônibus comuns disponibilizados pela prefeitura do Rio.
Os grevistas reivindicam aumento de salário. O presidente do Sindicato dos Rodoviários Sebastião José disse que a categoria está em negociação desde setembro para reposição do piso salarial sem que nenhuma proposta tenha sido encaminhada pelos entregadores.
Já o prefeito Eduardo Paes disse que estranha a paralisação concentrada entre os ônibus do BRT. Ele disse que esses motoristas receberam abono financeiro e não vê motivo para essa greve.
A Procuradoria Geral do município tomou providências para garantir o retorno dos motoristas ao trabalho. Um termo de cooperação obriga o sindicato a realizar a operação de no mínimo metade das linhas.
O Tribunal Regional do Trabalho declarou a greve como ilegal. Uma audiência de conciliação está marcada para segunda-feira dia 4 de abril.
Também o Rio Ônibus divulgou nota de repúdio ao movimento grevista. A empresa alega que mesmo com as dificuldades, tem priorizado o pagamento dos rodoviários.
Efeitos da greve
O transporte público no Rio de Janeiro opera com reforço em função da greve do BRT.O VLT opera com o horário de pico foi estendido. Os veículos circulam a intervalos de 7 minutos nas três linhas. O metrô circula como nos horários de pico. A SuperVia anunciou trens reservas no ramal Santa Cruz e Gramacho. Os ônibus intermunicipais estão circulando com mais unidades.
Alternativas caras
Os moradores denunciam que Vans e Cabritinhos estão cobrando cerca de R$ 25 a trajetos que antes faziam por R$ 4,50. Os carros aplicativo estão cobrando R$ 100 entre Campo Grande e Barra da Tijuca.