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Fiocruz vai produzir injeção que reduz risco de infecção pelo HIV em até 99%

Tecnologia utiliza uma versão do antirretroviral Cabotegravir de ação prolongada

Por Portal Eu, Rio! em 17/04/2022 às 13:47:26

Fiocruz. Foto: Divulgação

A agência global de saúde Unitaid irá financiar um projeto para disponibilizar a profilaxia pré-exposição (PrEp) injetável contra o HIV no Brasil. O objetivo é expandir a rede de proteção ao vírus no país. A tecnologia será produzia em parceria com a Fiocruz.

A tecnologia utiliza uma versão do antirretroviral Cabotegravir de ação prolongada, que se mostrou mais eficaz do que o consumo de pílulas diariamente pelos pacientes. Estima-se que são necessárias apenas seis injeções por ano.

PrEp é um método de prevenção do HIV que bloqueia alguns caminhos pelos quais o vírus pode infectar o organismo humano. Atualmente, no país, a profilaxia é feita pelo consumo de comprimidos (tenofovir e entricitabina) todos os dias.

A versão injetável pode ser uma solução para usuários que tenham dificuldade em manter a rotina de medicação. Além disso, estudos mostram que a absorção do fármaco é mais eficiente.

O público alvo do programa são homens homossexuais, pessoas trans e profissionais do sexo, principalmente entre 18 e 30 anos. O cabotegravir fornece até oito semanas de proteção e reduz o risco de infecção em até 99%.

A agência global de saúde Unitaid irá financiar um projeto para disponibilizar a profilaxia pré-exposição (PrEp) injetável contra o HIV no Brasil. O objetivo é expandir a rede de proteção ao vírus no país. A tecnologia será produzia em parceria com a Fiocruz.

A tecnologia utiliza uma versão do antirretroviral Cabotegravir de ação prolongada, que se mostrou mais eficaz do que o consumo de pílulas diariamente pelos pacientes. Estima-se que são necessárias apenas seis injeções por ano.

Cabotegravir é o medicamento que será usado na PrEp injetável. Foto: Divulgação

A PrEp é um método de prevenção do HIV que bloqueia alguns caminhos pelos quais o vírus pode infectar o organismo humano. Atualmente, no país, a profilaxia é feita pelo consumo de comprimidos (tenofovir e entricitabina) todos os dias.

A versão injetável pode ser uma solução para usuários que tenham dificuldade em manter a rotina de medicação. Além disso, estudos mostram que a absorção do fármaco é mais eficiente.

No total, a Unitaid irá investir 10 milhões de dólares no projeto, que também será desenvolvido na África do Sul. O anúncio foi feito durante o seminário "Brasil e Unitaid - parcerias atuais e perspectivas futuras".

O Brasil é um dos países que participou da criação da agência e a nova proposta é continuidade de uma série de ações tomadas com o objetivo de eliminar a doença do país.

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