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Mais da metade dos latino-americanos queriam migrar de carreira durante a pandemia

São muitos os motivos que levam profissionais a mudarem o rumo e investirem em uma nova profissão

Por Portal Eu, Rio! em 28/04/2022 às 09:00:00

Foto: Divulgação

A transição de carreira cresceu bastante, principalmente durante a pandemia. De acordo com uma pesquisa realizada pela Microsoft – Works Trend Index2021, que ouviu 30 mil pessoas em todo o mundo, 40% delas pensavam na transição de carreira ainda no ano de 2021. Na América Latina, esse número chegou a 53%. São muitos os motivos que levam profissionais a mudarem o rumo e investirem em uma nova profissão, mas é preciso ter cuidado com o processo para que seja assertivo.

Para o especialista em Desenvolvimento Humano e Gestor de Pessoas, Alexander Costa, essa transição faz parte do ciclo profissional. “Muitos de nós 'escolhemos' as carreiras por conta de uma necessidade de emprego quando jovens e nem sempre é o que queríamos. Em alguns casos, a mudança de carreira acontece ao aparecerem novas oportunidades, mas ela se torna assertiva apenas quando paramos para analisar o nosso perfil profissional e comportamental. Assim teremos a assertividade devida na hora de escolher uma nova área”, pontua.

A pandemia acelerou o processo de transição para algumas pessoas. “Com o aumento do desemprego durante o momento pandêmico, as empresas se retraíram e algumas infelizmente saíram do mercado. A retomada e recuperação já estão ocorrendo, e as empresas que sobreviveram e voltaram a contratar, trazendo toda aquela demanda reprimida à tona, com isso, surgiram muitas oportunidades de emprego e aqueles que buscavam mudança de carreira devem aproveitar para surfar esta onda”, avalia Alexander.


Alexander: currículo com competências verdadeiras. Foto: Divulgação

O profissional dá dicas de como o profissional pode aproveitar e conquistar a sonhada nova oportunidade: “A forma mais eficaz de turbinar seu currículo é sendo coerente com ações e comportamentos no que diz respeito ao que está escrito. Não vai adiantar o currículo estar repleto de competências e na hora da entrevista não demonstrar tudo isso. Demonstra também flexibilidade, empatia e colaboração, tenha autoconfiança, busque qualificação, tenha um bom networking, e, claro, tudo que esteja alinhado com a vaga que está concorrendo” finaliza Alexander.

Um outro movimento importante para quem deseja a mudança é a organização financeira, pois afinal, como garantir ter alguma reserva até que o novo emprego chegue? Para o especialista em Finanças e Educador Financeiro Marlon Glaciano, a questão é se preparar: “O ponto mais importante nessa transição será ter a reserva de segurança em dia para ter tranquilidade nesse momento. Para quem trabalha como CLT, o ideal seria ter de três a seis vezes o valor da necessidade básica mensal armazenados. Já para profissionais autônomos, seis a doze vezes. Além dessa parte, busque entender qual será o seu novo fluxo financeiro na nova empresa evitando surpresas desagradáveis ao longo do caminho”, finaliza.


Marlon: reserva financeira de segurança. Foto: Divulgação

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