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Civil realiza operação contra milicianos e empresas que exploram imóveis na Muzema

Ação é parte do programa Cidade Integrada e tem o foco na lavagem de dinheiro do esquema criminoso

Por Portal Eu, Rio! em 28/04/2022 às 15:45:42

Policiais percorrem diversos bairros atrás de empresas de "laranja". Foto: Reprodução.

A Polícia Civil, por meio do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), deflagra a operação Caixa de Areia 2 nesta quinta-feira (28/04). O objetivo é cumprir 16 mandados de busca e apreensão contra integrantes da milícia e empresas que atuam na exploração ilegal de imóveis na região da Muzema, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação é parte do Cidade Integrada, programa do Governo do Estado para a retomada de territórios, e conta com apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE).

A operação acontece em diferentes bairros da capital, como Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Itanhangá, Copacabana, Tijuca, Penha, Freguesia; e no município de Nova Friburgo. As investigações apontam que as empresas alvos da operação são utilizadas por supostos empresários do ramo imobiliário para lavagem de dinheiro do esquema criminoso. Também foi constatado, no curso do processo investigatório, que os suspeitos movimentaram recursos incompatíveis com a capacidade financeira declarada, com ingresso de grande quantidade de dinheiro “vivo” em contas bancárias, totalizando cerca de R$ 100 milhões.

De acordo com os policiais, a ação desta quinta-feira tem o foco na obtenção de novas provas, a partir de apreensão de documentos, escrituras de imóveis, telefones celulares e demais aparelhos eletrônicos; tendo em vista a investigação do uso de pessoas interpostas, os chamados “laranjas”, e empresas de fachada, tais como imobiliárias, construtoras, lojas de material de construção, açougues, entre outras.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada, com atuação da 1ª Promotoria Especializada de Investigação Penal. Os alvos já foram denunciados em razão da prática ilegal. A primeira fase da operação aconteceu em maio do ano passado. Naquela ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões de contas bancárias dos envolvidos.

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