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Cinzas serão transformadas em árvores no Cemitério do Caju

Espaço "Jardim de Histórias" será inaugurado amanhã, domingo (08), Dia das Mães

Por Portal Eu, Rio! em 07/05/2022 às 07:00:00

Fotos: Divulgação

O Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, vai ganhar uma área destinada ao plantio de urnas biodegradáveis que acomodam cinzas humanas e sementes de ipê de várias cores. Com a criação do Jardim de Histórias, a Concessionária Reviver, que administra o cemitério, propõe a ressignificação da partida de entes queridos, além de um novo ritual de despedida, que durante a pandemia não podia acontecer. O novo espaço será inaugurado amanhã, domingo (08), Dia das Mães.

- A pandemia trouxe a impossibilidade do ritual de despedida, momento tão significativo para as famílias. Por isso estamos empenhados em proporcionar experiências diversas e acalentadoras, quando optam pela cremação. Cinzas de restos mortais que forem exumados após três anos também poderão ser plantadas - afirma Sandra Fernandino, diretora da Reviver.


O momento do plantio é seguido por uma cerimônia ecumênica. Cada urna plantada recebe a identificação do ente falecido e permanece no jardim até que as mudas, já crescidas, possam ser remanejadas para outras áreas do cemitério.

Durante este período, elas são cuidadas pela equipe de jardinagem do cemitério, treinada para realizar o trabalho - que envolve, sobretudo, sensibilidade e acolhimento.


O Jardim de Histórias está estrategicamente localizado bem próximo ao crematório. Segundo Crisa Santos, neuroarquiteta responsável pelo projeto de revitalização do Cemitério São Francisco Xavier, os ipês – que florescem entre o final do inverno e começo da primavera – simbolizam a renovação. “Nutridas pelas cinzas, que se tornam adubo, elas são, em essência, árvores de lembranças vivas”, explica.

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