O juiz Rafael Estrela, titular da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), decidiu que, no Brasil, Marcelo Piloto, irá para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Ao fazer a inclusão de Marcelo Piloto no Sistema Penitenciário Federal, ele atendeu requerimento da Secretaria de Segurança Pública do Rio que considerava a ameaça à segurança da cidade a internação do traficante em um presídio estadual. Rafael Estrela apontou em sua decisão.“No caso em tela, o apenado Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto possui um histórico de diversas ações criminosas. O apenado se evadiu em agosto de 2007 de unidade prisional estadual e restou recapturado em dezembro de 2017, sendo certo que, durante sua custódia no Paraguai restaram retratados pela mídia a descoberta de diversos planos traçados pela organização criminosa a que faz parte – Comando Vermelho (CV) – no objetivo de resgatá-lo das unidades prisionais daquele País, consoante se infere dos extratos de inteligência trazidos pela Secretaria de Segurança Pública”.
O magistrado lembrou ainda que, noticiário recente, divulgou o assassinato da advogada do traficante Laura Casuso, no Paraguai, e de Lidia Meza Burgos, que visitava Marcelo Piloto na prisão. Assim, ele assinalou na decisão. “Vale dizer, que a excepcionalidade da medida para que o apenado não ingresse no sistema prisional estadual, se justifica em razão der todo o histórico recente ocorrido no curso de sua custódia no Paraguai, bem como a logística empregada pelos meios de segurança, que apontam para o menor custo e maior eficácia na sua inclusão direta no Presídio Federal de Catanduvas, indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional, considerando a proximidade com a Cidade de Foz do Iguaçu, local de seu ingresso no País” – finalizou o juiz.