A produção industrial do Rio de Janeiro cresceu 5,9% em abril, percentual bem acima do índice nacional, que ficou em 0,1%, e foi a maior alta registrada no país de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (09/06). Esta é a segunda taxa positiva consecutiva da indústria fluminense – em março, o crescimento foi de 2,3%.
– O Rio de Janeiro vive um momento histórico. O setor industrial, que gera milhares de empregos formais, atua em segmentos diversificados e avança como há muito não acontecia em nosso estado. Caminhamos rumo à consolidação de uma indústria contemporânea e cada vez mais competitiva, que vai fortalecer o desenvolvimento e o crescimento econômico, possibilitando uma melhoria significativa na qualidade de vida dos fluminenses – declarou o governador Cláudio Castro.
A produção da indústria no Rio de Janeiro ficou acima dos estados de Santa Catarina (3,3%) e Bahia (3%). O estado de São Paulo registrou queda de 2,8%, sendo a principal influência negativa no índice nacional. De acordo com o IBGE, os setores de coque (produto originado da queima do carvão natural), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis foram os grandes responsáveis por esse avanço, assim como as indústrias extrativas e produtos farmoquímicos e farmacêuticos.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cássio Coelho, o ambiente de negócios oferecido hoje pelo estado, com as melhores condições para a chegada de novos empreendimentos e o crescimento daqueles que já estão em nosso estado, além do volume de investimentos anunciado nos últimos meses, sinalizam um futuro ainda mais promissor para o setor industrial no Rio de Janeiro.
– O incentivo do uso do gás natural como fonte energética, capaz de reduzir custos de produção e também como insumo em processos de industrialização de segmentos como os de fertilizantes, siderurgia, metal mecânico, têxtil, alimentos e bebidas, irá contribuir de forma definitiva para a reindustrialização do estado, especialmente a partir do seu interior, aumentando o emprego no setor, altamente qualificado – avalia o secretário.