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Angra volta ao Brasil com show memorável no Rio

Banda levou fãs a loucura na Fundição Progresso

Por André Luiz Coutinho em 27/11/2018 às 20:24:43

Banda voltou ao país de turnê internacional. Foto: André Luiz Coutinho

Os fãs do Angra que lotaram a Fundição Progresso no último sábado (23) tiveram uma noite para guardar na memória. Vindos recentemente da turnê internacional de lançamento do “ØMNI” que passou pelos Estados Unidos e pela Ásia nos últimos meses, a banda estava animada por tocar novamente para os seus conterrâneos e isso esteve bem claro desde o início.

Após a introdução, eles começaram com tudo tocando “Newborn Me”, faixa do primeiro álbum com Fabio Lione nos vocais e que foi lançado em 2014. É impressionante como ela soa melhor agora depois de quatro anos, um claro sinal de quanto o carismático vocalista italiano está à vontade a frente do grupo.

Isso fica mais evidente ainda em “Travelers” of Time”, excelente faixa do último álbum em que é preciso registrar também o ótimo trabalho de Marcelo Barbosa, guitarrista que entrou na banda com a “simples” missão de substituir o lendário Kiko Loureiro quando ele foi para o Megadeth, depois de agradar a todos em sua performance ao vivo, ele se mostrou também muito bem no estúdio, formando uma boa dupla com Rafael Bittencourt, último remanescente da formação clássica do Angra ainda presente.

Depois de “Waiting Silence”, primeira das três faixas do “Temple of Shadows” (2004), um clássico: “Nothing to Say”, mostrando total interação entre a banda e o público. Em seguida mais uma do trabalho mais recente, a bela “Insania” e na sequência uma surpresa. “Acid Rain” do Rebirth, cantada desde a sua introdução sampleada em latim por todos. Com os elementos de brasilidade que fizeram a fama do Angra, “Caveman” não ficou tão boa ao vivo como soa no álbum.

O mesmo não se pode dizer de “Black Widow's Web”, grandiosa mesmo sem as vozes diversificadas de Sandy e Alissa White-Gluz do Arch Enemy. Eles foram substituídos por Rafael Bittencourt e por Lione que alternando entre o melódico e o gutural de forma magistral, mostrando que não é a toa seu apelido de mago. Ela foi tocada depois da pausa para o solo de bateria do menino prodígio da bateria, Bruno Valverde.

 “Upper Levels”, é uma grande canção do “Secret Garden”, mas não teria feito falta no set, ao contrário de “Spread of Fire”, outra do “Temple Shadows”. Após “Silence Inside”, faixa instrumental, Rafael Bittencourt assume os vocais em “The Bottom of My Soul”. “Morning Star”, tocada ao vivo pela última vez em 2006 e que casou muito bem com a voz de Lione é a penúltima canção do set regular que é fechado com “Magic Mirror”.

No bis, após apresentar cada membro da banda, com direito a solo de baixo de Felipe Andreoli, o Angra fechou a noite com Rebirth e em seguida um medley dos clássicos “Carry On” e “Nova Era”, hinos da primeira e segunda fase da banda.

Setlist:


1.       Newborn Me

2.       Travelers of Time

3.       Waiting Silence

4.       Nothing to Say

5.       Insania

6.       Acid Rain

7.       Caveman

8.       Black Widow's Web

9.       Upper Levels

10.   Spread Your Fire

11.   ØMNI - Silence Inside

12.   The Bottom of My Soul

13.   Morning Star

14.   Magic Mirror

Bis:

15.   Rebirth

16.   Carry On / Nova Era

17.   ØMNI - Infinite Nothing

Tuatha de Dannan e Massacration aqueceram o público

Antes do Angra, os mineiros do Tuatha de Dannan e o seu folk metal que remete a uma grande festa dos hobbits de “O Senhor dos Anéis” e o metal bem humorado dos cariocas do Massacration, sátira que surgiu no programa “Hermes & Renato” da extinta MTV Brasil e que ganhou vida própria, fizeram a alegria do público.

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