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Portela lança sinopse do seu enredo para o Carnaval de 2023

Escola de samba falará de seu centenário sob o olhar de cinco baluartes: Paulo da Portela, Tia Dodô, Natal da Portela, Davi Corrêa e Mestre Monarco

Por Anderson Madeira em 30/06/2022 às 08:19:55

Foto: Divulgação

A escola de samba Portela lançou nesta quarta-feira, 29, a sinopse do enredo “O azul que vem do infinito”, sobre os 100 anos de sua história, com o qual vai desfilar no Carnaval de 2023, na Avenida Marquês de Sapucaí. O centenário da azul e branco de Madureira será contado a partir do olhar de cinco baluartes: Paulo da Portela, Tia Dodô (a primeira porta-bandeira), Natal da Portela, Davi Corrêa e Mestre Monarco. O enredo é desenvolvido pelo casal de carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage. A agremiação também lançou um vídeo apresentando o tema.

Eis um trecho da sinopse:

“Era o início da década de 1920 quando cheguei ao vale do rio das Pedras, na localidade há pouco tempo conhecida como Oswaldo Cruz. Desembarquei de um trem vindo da Saúde, acompanhado de minha mãe e minha irmã. Eu ainda não sabia, mas trazia comigo uma missão. Um propósito que se iniciava ali, nas terras do antigo engenho do Senhor Miguel Gonçalves Portela, mas que não conheceria os limites geralmente impostos pelo tempo e pelo espaço. Seria algo perene, imortal, como parecia ser a alegria nas concorridas festas de Dona Esther, onde entendi que deveria elevar o samba e a cultura popular a um patamar jamais alcançado. Então, com as graças de Nossa Senhora da Conceição e São Sebastião, ou, como queiram, Oxum e Oxóssi, eu, Caetano e Rufino unimos nossas mãos e tivemos um sonho. Imaginamos um mundo azul e branco que não teria fronteiras, que se estenderia para além dos limites de nossas vidas terrenas. Fundamos o “Conjunto Carnavalesco Oswaldo Cruz”, primeiro nome de nossa criação. O primeiro nome da Portela! Era algo simples, pequeno, mas, logo no primeiro desfile oficial, fomos campeões deixando uma mensagem que, na verdade, tratava-se de uma profecia: “O samba dominando o mundo”. Isso foi há muito tempo. Hoje, Caetano, o que abre nosso cortejo no carnaval celestial é o bater das asas do Divino Espírito Santo. Lá embaixo, eles ainda fazem águia de isopor”.

O vídeo tem momentos marcantes da escola e textos narrados por portelenses históricos como Paulinho da Viola e Mauro Diniz.

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