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Combate ao crime e as drogas

Moro anunciou novos dirigentes do Coaf e da Senad

Futuro ministro da Justiça reforçou a intenção de transferir o Coaf para sua pasta


Foto: Agência Brasil

Dois novos nomes foram anunciados nesta sexta-feira, 30, pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Para presidir o Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foi escolhido o auditor da área de inteligência da Receita Federal, Roberto Leonel, e para o comando da Secretaria Nacional Sobre Drogas (Senad), o procurador da Fazenda Nacional, Luiz Roberto Beggiora. Moro reforçou a intenção de transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Justiça.

“Isso ainda depende de uma mudança legislativa e eu já conversei com todos os setores envolvidos. Como o Conselho é um órgão estratégico, de inteligência e prevenção à lavagem de dinheiro, entendemos que é oportuna essa transferência. Há uma proposta de fortalecer o Coaf, que lamentavelmente sofreu com a redução do corpo de funcionários por questões circunstanciais”, disse.

Moro afirmou também que é necessário revitalizar a Senad para que o combate ao crime seja eficaz e para um melhor atendimento aos dependentes químicos.

“A secretaria tem uma função que tem sido um pouco negligenciada nos últimos tempos que é a gestão de ativos sequestrados e confiscados do tráfico de drogas. Uma das estratégias importantes para combater o tráfico é privar o criminoso do produto da sua atividade. Vamos retirar o que eles obtêm com a venda e com a exploração da miséria humana”, disse o ministro, que destacou que Beggiora foi um dos responsáveis pela organização do grupo de cobrança de grandes devedores, no âmbito da Procuradoria da Fazenda Nacional.

Ele também afirmou que há uma intenção, ainda não confirmada, de transferir do âmbito da Senad a área de atendimento ao dependente químico. “Os recursos vão continuar sendo providenciados pela secretaria, mas o tratamento será desenvolvido por uma área social. Não temos certeza de que será possível, é algo que ainda se encontra em estudo”, explicou Sérgio Moro.

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