Alunos com deficiência que estudam na rede pública municipal de ensino em Niterói não estão tendo o devido atendimento. Faltam ainda cozinheiras escolares para atender à demanda e profissionais com formação em primeiros socorros. Os pais de alunos têm denunciado precariedade na educação especial no município e pedem providências do poder público.
“Há falta de professores de apoio educacional especializado, comprometendo a fluidez e o funcionamento pleno das atividades desenvolvidas com os alunos com deficiências, dificultando o processo de inclusão educacional dos mesmos. Também há carência de professores volantes e coordenadores de turno para cobrir o direito a faltas abonadas e tempos de planejamentos garantidos em lei”, citou um pai de aluno, que preferiu não se identificar por temer represálias.
Segundo ele, há ainda déficit permanente de cozinheiras escolares, visto que a modulação proposta não supre as demandas vivenciadas cotidianamente para a garantia da alimentação escolar em uma escola de ensino integral que funciona por 9 horas diárias com alunos.
"Explicitamos também o impacto econômico gerado pela diminuição de verbas recebidas pela escola para manutenção e aquisição de materiais de uso regular, como materiais de higiene básica, limpeza, material de uso culinário, de uso pedagógico e afins. Há ainda a necessidade de um profissional com formação em primeiros socorros para atender as demandas da unidade escolar nos acidentes diários, durante o período que as crianças permanecem neste espaço”, disse o pai.