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Dia Mundial das Habilidades Jovens, data diária para quem promove oportunidades

País precisa da necessidade de investir em educação e promover as competências que capacitem os jovens

Por Portal Eu, Rio! em 16/07/2022 às 17:06:20

Fotos: Divulgação

Ontem (15) foi comemorado o Dia Mundial das Habilidades Jovens, data instituída pela Organização das Nações Unidas em 2014 e comemorada a partir de 2015. O tema traz em destaque a necessidade de investir em educação e promover as competências que capacitem os jovens, os orientem no mercado de trabalho e criem oportunidades com reflexos positivos na empregabilidade e melhoria de vida, contribuindo para a escassez da pobreza.


Este tema é um dos pilares do Instituto Jelson da Costa Antunes, o IJCA, desde 2004 - 10 anos antes da iniciativa da ONU - que promove a formação e desenvolvimento de pessoas jovens seja pela cultura, pelo diálogo com outros atores sociais ou através dos programas: Fortalecendo Trajetórias e Oficina do Ensino com aulas de reforço escolar, acompanhamento no ensino médio, ingresso no ensino superior e cursos livres de capacitação profissional nas áreas administrativas, logística, tecnologia, elétrica e refrigeração veicular. Tudo de forma gratuita para jovens de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. Em 17 anos de existência, o IJCA contabiliza mais de 4 mil jovens formados e 50 mil pessoas envolvidas, de forma direta ou indireta com os Programas do Instituto.

"O nosso objetivo é continuar contribuindo com a inserção desses jovens de origem popular em espaços profissionais, no primeiro emprego, nas escolas técnicas e de formação superior de qualidade, ampliando as oportunidades de fazer escolhas. Além de apoiar direta e indiretamente as famílias, articulamos e fomentamos ações com parceiros do ecossistema socioeducativo e assim, trabalhamos conectando a educação com as formações artísticas, culturais, sociais e esportivas”, afirma a coordenadora executiva do IJCA, Maysa Gil.


Maysa Gil. Foto: Divulgação

O tema se desdobra em várias questões pertinentes, desde da falta de oportunidades, a evasão escolar, a diferença social vivida pelos jovens no Brasil e, consequentemente, as habilidades serem podadas no cotidiano de quem enfrenta a dura realidade.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, aponta que os jovens entre 15 e 29 anos correspondem a 23% da população brasileira, somando mais de 47 milhões de pessoas. De acordo com o levantamento realizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), divulgado em maio de 2021, a quantidade de pessoas que não estudam e nem trabalham (chamados de "nem-nem"), entre 15 e 29 anos, chegou ao ápice histórico de 29,33% no segundo trimestre de 2020 – o maior índice da série iniciada em 2012.

Renan Lira, 21 anos, morador de Santa Isabel, em São Gonçalo, foi aluno do IJCA em 2021 no curso de auxiliar administrativo e agora ele faz o curso de elétrica básica e refrigeração veicular e diz: “Nos cursos, tive a oportunidade de entender quais são as minhas habilidades, no que eu sou hábil a fazer. Porque a gente não tem muito essa noção em outros lugares. Quando a gente vai para um ambiente como o IJCA conseguimos exercer nossas habilidades e nossas características pessoais. Me inscrevi em um novo curso porque quis me reconectar ao Instituto, é uma grande oportunidade. Não só pela pelas matérias técnicas apresentadas, mas, no IJCA têm complementos, aprendemos a parte do projeto de vida, temos palestras do Sebrae, trabalhamos com a Oficina de Pesquisas e Projetos, várias outras coisas para que o aluno não seja só mais uma pessoa, com certeza, será um profissional diferente”, afirma o aluno.


Renan Lira. Foto: Divulgação

“O IJCA é uma alavanca, vai te jogar para cima. A estrutura oferecida é de extrema importância para todos os alunos. Eu entendi que eu tinha algumas habilidades que eu não via antes. Na escola eu não via, eu me via numa posição como um aluno ruim, um aluno não interessado. No Instituto foi e é diferente. Lembro que eu me sentia como um destaque, porque eu recebia muitos elogios. Eu apresentava os trabalhos e as pessoas gostavam da forma que eu apresentava. Então, é claro que me mudou, mudou a forma de me enxergar, de me enxergar realmente como uma pessoa capaz de exercer minhas habilidades”, finaliza Renan.

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