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RJ reforça a importância da prevenção contra hepatites virais

Doença causa cerca de 1,4 milhão de mortes por ano no mundo.

Por Portal Eu, Rio! em 29/07/2022 às 07:00:00

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro oferece amplo acesso para avaliação clínica, aplicação de vacinas e tratamento nas unidades da rede. Foto: Divulgação

Instituído em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais é comemorado no dia 28 de julho a fim de alertar sobre a importância da prevenção e do controle dessa doença, que causa cerca de 1,4 milhão de mortes por ano no mundo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) oferece amplo acesso para avaliação clínica, aplicação de vacinas e o tratamento necessário nas unidades da rede. As vacinas contra as hepatites A e B fazem parte dos calendários nacionais de vacinação e estão disponíveis nas unidades para a população, nas idades recomendadas.

De 1999 a 2020, foram notificados 689.933 casos confirmados de hepatites virais no Brasil, de acordo com o último boletim epidemiológico organizado pelo Ministério da Saúde. No município do Rio de Janeiro, os vírus A, B e C são os de maior circulação. Testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, categoria que frequentemente se tornam crônicas, estão disponíveis nas unidades de Atenção Primária da cidade (clínicas da família, centros municipais de saúde e policlínicas) para toda a população do município do Rio, sem restrição de idade.

A hepatite é uma infecção, na maioria das vezes com sintomas silenciosos, que provoca a inflamação do fígado. As complicações variam entre alterações leves, moderadas e graves. Os sinais e sintomas mais comuns são: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Na presença de alguns desses sintomas, a orientação é que a pessoa busque uma unidade de saúde para uma avalição profissional, diagnóstico e tratamento adequado.

O contágio com hepatite A acontece por contato fecal-oral, sexual ou a ingestão de água e alimentos contaminados, enquanto as B e C ocorrem por relações sexuais sem preservativo, de mãe infectada para filho, compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas, escovas de dente, alicates de unha e outros objetos que cortam), confecção de tatuagens ou piercings sem materiais descartáveis, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos sem o material propriamente esterilizado e contato próximo de pessoa a pessoa.

A recomendação é que todas as pessoas sejam testadas pelo menos uma vez na vida, e portadoras de comorbidade precisam ser testadas periodicamente. A detecção precoce desse tipo de infecção é crucial para que os sintomas não evoluam para cirrose hepática ou câncer de fígado. Ter o esquema vacinal em dia, garantia do consumo de água potável, utilização de preservativos, separação de material de higiene pessoal e a certificação dos materiais utilizados em procedimentos cirúrgicos e/ou que utilizem objetos cortantes como lâminas e agulhas são fundamentais para uma prevenção eficaz.


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