Dor nas costas atinge a maior parte dos brasileiros em algum momento da vida. Assim como a dor de cabeça, ela é uma das dores que mais aparece entre pessoas de todas as idades. As causas são as mais diversas e podem variar, por exemplo, entre lombalgia, escoliose, lordose, cervicalgia, torcicolo e outras.
O tempo de tratamento também varia de acordo com a gravidade do caso ou o tipo de cada dor, mas a fisioterapeuta e osteopata Marina Valladão desenvolveu um protocolo de atendimento que resolve o problema da dor em até cinco sessões.
“Nossa clínica tem 16 anos de existência e sempre focamos na inovação e diferenciação. Nosso objetivo é ajudar pessoas com dor na coluna a voltarem a fazer tudo que faziam antes de sentir dor, sem precisar de cirurgias e medicações. Usamos educação, exercícios específicos, exposição gradual e ensinamos ao paciente o autotratamento para que ele previna recidivas e tenha sua independência”, explica Marina.
O protocolo desenvolvido pela fisioterapeuta é bem específico e individualizado e permite que o comportamento sedentário seja reduzido, o que já é considerado metade do processo. Outro ponto-chave é o sistema de avaliação e triagem, no qual os pacientes passam por uma supervisão e avaliação rigorosa para que se saiba se ele está apto a realizar o tratamento ou se precisa ser direcionado para outro profissional.
As principais queixas estão relacionadas às patologias da coluna vertebral, sendo a principal delas a hérnia de disco. Outras patologias que aparecem com frequência na clínica são a estenose de canal, que se trata de um estreitamento incomum que se dá no centro do canal vertebral ou em suas regiões laterais e resulta em uma compressão da medula e/ou das raízes nervosas.
Outro problema é a espondilolistese, que é um escorregamento para frente de um corpo vertebral na coluna e acontece de forma mais comum na região lombar. As pessoas que apresentam esse problema podem ter sintomas como desvios posturais, dor nas costas ou sintomas de compressão de nervo, como formigamento, dor na perna ou choque. Além desses, outros problemas são lombalgia, que consiste na dor na região lombar mais comum, e cervicalgia inespecífica ligada a dores na coluna cervical.
Marina ainda afirma que o paciente sempre é acompanhado durante o processo e nunca sai sem uma solução para o caso. “Realizamos uma avaliação minuciosa buscando a causa do problema. Tratamos já no mesmo dia da avaliação e ensinamos exercícios a serem realizados em casa. Mostramos ao paciente a importância do autogerenciamento. O autocuidado da coluna vertebral é tão importante quanto escovar os dentes. É preciso fazer exercícios todos os dias para preservar a forma”, diz a fisioterapeuta.
O objetivo do protocolo é utilizar cada vez menos técnicas passivas, como massagem, choquinhos, ultrassom, infravermelho. A fisioterapeuta explica que busca cada vez mais ir diretamente ao que traz os resultados de forma mais rápida para resolver os problemas da coluna vertebral, usando como base educação, terapia manual e exercícios específicos e personalizados para cada paciente.
O rápido resultado é satisfatório para todos os pacientes que passaram pelo tratamento e tornou a fisioterapeuta reconhecida na sua cidade natal, o Rio de Janeiro. Com procura por atendimentos também em São Paulo, a profissional abre a agenda para atender pacientes na capital uma vez por mês.
“Nós partimos do princípio de que cada indivíduo é protagonista de sua própria história, nossa missão é ajudar as pessoas a viverem melhor e sem dor. Nós, profissionais, somos apenas facilitadores do processo, guiamos o paciente com o tratamento contando com sua participação ativa”, conclui a fisioterapeuta.