Uma das vítimas de explosão em São Gonçalo morre após uma semana internada
Outras duas vítimas ainda estão internadas em estado grave
Internada desde o último dia 2 de dezembro, após ser vítima de uma explosão na casa para onde tinha acabado de se mudar, Maria Célia Campos, 48 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, em São Gonçalo, neste domingo, dia 9.
Ela estava arrumando a casa que tinha acabado de comprar juntamente com a filha, Myllena Campos de Oliveira, 20, e o genro, Rafael Ferreira Silva, 19, quando ocorreu o incidente. A secretaria Estadual de Saúde informou que o estado de saúde deles é gravíssimo.
A Polícia ainda apura se o artefato explosivo estava escondido dentro do imóvel - que pertencia a um PM que foi expulso do local pelo tráfico - ou se foi lançado pelos criminosos ao desconfiar que o policial tinha retornado para a residência.
A ação criminosa ocorreu na tarde de domingo, dia 2 de dezembro. Dois meses antes - no último dia 27 de setembro, um PM precisou de apoio de equipes do 7°BPM (São Gonçalo) para retirar móveis e objetos pessoais de sua casa.
Obrigado a abandonar sua residência após ordem de traficantes que controlam a venda de drogas na região, o policial foi até o endereço acompanhado pelo Grupamento de Ações Táticas (GAT) do batalhão gonçalense para fazer sua mudança.
Na ocasião, os criminosos atacaram as viaturas. Houve confronto e dois dos bandidos morreram após serem atingidos na troca de tiros. Com eles, os PMs apreenderam duas pistolas.
As investigações estão sob responsabilidade de policiais da 75ªDP (Rio do Ouro).
Qualquer informação que auxilie a identificar e localizar os envolvidos na ação criminosa pode ser repassada através do disque-denúncia. basta ligar para 2253-1177. não é preciso se identificar e o anonimato é garantido.