Iron Maiden incendeia RiR em show emocionante e faz público delirar

Pisando pela quinta vez no palco do Rock in Rio, a banda britânica Iron Maiden começou o seu show enfrentando o volume baixo e ouvindo reclamações das pessoas na plateia, que gritaram em uníssono: "aumenta!". O vocalista Bruce Dickinson, para compensar, chamou logo o "mascote" do grupo, Eddie, para a apresentação e correu por todo o palco, pegando uma bandeira do Brasil e vestindo uma armadura e um manto negro, com aplausos do público. A apresentação esquentou ainda mais quando um fogo saiu de um lança chamas ao redor e acima do palco, levando a plateia ao delírio.

Bruce com um manto negro no palco.

A banda era a atração mais esperada do primeiro dia do RIR e começou tocando três faixas do seu novo álbum, “Senjutsu”, com reação fria do público, que desconhecia as músicas. Quando a banda tocou “Revelations”, a plateia vibrou e cantou junto. Bruce, então, soltou fogo pelos braços na música “Flight of Icarus” e, em seguida, cantou “Fear of d the dark”, já com sistema de som 100%. O público gritou e pulou alto, fazendo o característico sinal do heavy metal.

Em seguida, o Iron tocou as músicas da turnê “Legacy of the Beast”, que já tinha sido apresentada na edição do festival de 2019. Ela é baseada em um vídeogame, com cenários das fases do jogo. A partir daí, muitos efeitos especiais, como explosões, luzes e fogos. Um dos cenários foi uma grande caveira no fundo do palco. No final do show, Bruce e outro integrante da banda, fantasiados com um uniforme de soldados britânicos, simularam uma luta de espadas. Na música “Ace high”, apareceu uma réplica do Spitfire, avião da Segunda Guerra Mundial, que arrancou aplausos dos presentes. Ao deixar o palco, Dickinson prometeu voltar: "queremos encontrar vocês vivos e bem no ano que vem”, disse para um público extasiado com o show.

Os amigos Vítor Mendes e Joana Silva adoraram o show. “Excelente! Foi o terceiro show deles que assisti e é a quarta vez que venho ao Rock in Rio. Eu achei tudo muito bom!”, disse Vítor, programador, que mora em São Paulo. ‘Tinha que ter mais três horas de Iron Maiden. Venho desde 2001 para o Rock in Rio. Achei maravilhoso e quero mais!”, exaltou Joana Silva, recepcionista bilíngue.