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Izrra, do "The Voice Brasil”, brilha no Rock in Rio

Natural de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, artista quer percorrer o Brasil em uma turnê

Por Anderson Madeira em 09/09/2022 às 07:16:48

Izzra no Palco Favela do Rock in Rio. Foto: Anderson Madeira

De finalista do programa global “The Voice Brasil” em 2020, para o palco do Espaço Favela do Rock in Rio, o cantor Izrra, só sentiu a “ficha cair” quando chegou à Cidade do Rock”, na Barra da Tijuca, onde se apresentou pela primeira vez, realizando um antigo sonho. Com músicas de seu primeiro álbum, “Coisas do Amor”, lançado há uma semana, ele fez o público dançar e cantar junto, reunindo uma grande plateia. Natural de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o artista de 25 anos de idade agora quer percorrer o Brasil em uma turnê.

O álbum foi inspirado em “Lilás”, sexto disco de Djavan, de 1984, com quem Izrra deseja fazer uma parceria musical no futuro. Entre as faixas cantadas, “Céu lilás”, “Vênus”, “Me esqueça devagar”, “Sabor e Paixão” e “Neon”, em ritmo de soul e R&B, bem sensual, que levantaram o público.

Em entrevista para o Portal Eu, Rio!, após o show, Izrra disse que cantar no Rock in Rio sempre foi o seu sonho.

“Eu sempre sonhei com esse momento, mas não conseguia enxergar, pois era um pouco distante da minha realidade. Então, passar pelo Palco Favela no Rock in Rio é uma representatividade muito grande. Hoje, estou tendo essa imagem para mim, para as pessoas que moram nas comunidades. Estou conseguindo representá-las. Elas conseguem olhar para esse artista, o Izrra. Eu sempre sonhei em estar aqui, conhecer o Rock in Rio. Em 2019, vi na TV a Iza se apresentando e ela falou sobre os sonhos, de você acreditar, de você confiar. Eu recebi aquela palavra dela e trouxe para o meu coração. Isso fez com que o sonho se tornasse realidade. Eu nunca parei de buscar, sempre fui à frente. Minha mãe sempre falou que preto corre na frente. Por isso, estou aqui realizando o meu sonho. A minha ficha caiu quando cheguei à Cidade do Rock”, disse o cantor.

Para ele, foi uma grande emoção ver as pessoas cantando suas músicas. “Tem uma semana que eu lancei e ver as pessoas aqui cantando e dançando... Elas conseguiram gravar a minha música, foi demais. Estou falando sobre homoafetividade no meu álbum. Eu vejo a minha sexualidade muito livre, fluída. Não consigo defini-la, sabe? Estou vivendo esse momento de liberdade e está sendo muito gostoso. Cantar isso aqui foi a realização de um sonho. Ver a minha liberdade. Eu sempre caminhei pelas sombras. Aqui senti a minha liberdade. Agora, quero cantar pelo Brasil, fazer uma turnê pelo país”, disse.


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