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Coldplay, arrebatador, faz melhor show do Rock in Rio 2022

Público, ativo durante todo o espetáculo, dançou, pulou e cantou como se não houvesse amanhã

Por Anderson Madeira em 11/09/2022 às 10:08:03

Vocalista Chris Martin se emociona no palco. Foto: Reprodução Multishow

A atração mais aguardada da noite e uma das mais esperadas do festival, o Coldplay não decepcionou as enormes expectativas. Eletrizante e emocionante, o grupo britânico entregou tudo e mais um pouco no show, que foi o melhor até agora desta edição do Rock in Rio, no Palco Mundo, encerrando a noite/madrugada de sábado. Cantou os maiores sucessos da carreira e novos singles, levando o público ao delírio e às lágrimas. A plateia dançou, pulou e cantou, como se não houvesse amanhã. Mais que uma apresentação, uma experiência singular.

A abertura, que antecedeu a entrada do grupo, pouco depois de meia noite, foi ao som da música tema do filme ET, de Steven Spielberg. Ansiosa, a plateia já cantava em coro “ôôô”, da canção “Viva la vida”. A banda entrou, liderada pelo vocalista Chris Martin, da parte de baixo do palco. A primeira música foi “Highter Power”, cantada junto com o público. Este, aliás, teve uma participação ativa em todo o espetáculo.

Em seguida, a banda entoou “Adventure of a lifetime”, seguida do hit “Paradise”, quando houve um coro de 100 mil vozes. Martin mostrou que aprendeu a falar algumas frases em português e soltou um “fala, galera”. A próxima música foi a já clássica “Viva la vida”, que foi cantada junto com o público e em coro. O “ôôôô” foi regido pelo vocalista. Ele ainda cantou em português um trecho da canção “Mas que nada”, de Sérgio Mendes. O “obá obá, obá” levou os presentes ao delírio.


Em “The Scientist”, Martin pediu para a plateia levantar os pulsos com as pulseiras iluminadas. Tocou piano e, depois, guitarra. Um telão exibiu o pôr do sol. O vocalista fez um sinal de coração. Em seguida, pegou uma bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBT e ficou balançando pelo palco, ao som da canção “Clocks”. Logo, o telão exibiu as frases em inglês “If you want love, be love” (Se você quer amor, seja amor) e “If you want peace, be peace” (Se você quer paz, seja paz). Martin puxou outro coro (“olê, olê, olê”), sendo seguido pelo público.

A próxima canção foi “Something like this”. Depois, os integrantes da banda apareceram com capacete de alien na cabeça para cantar “My universe”. Martin ainda confessou ser fã da série Game of Thrones. Outra música entoada junto com o público foi “Sky on the Stars”. Houve, então, uma chuva de papel picado na plateia, com manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Após uma pausa para trocar o cenário, o Coldplay voltou cantando “Magic” em português. “Não quero, não quero, não quero” e “acredita em magia, acredito sim” foram alguns versos de Martin. Puxou, em seguida, um "parabéns a você" para o baixista Jhonny, com direito a bolo e aplausos do público.


Na canção “Fix you”, desceu até o corredor do meio e cantou abraçado a uma fã com a cabeça deitada em seu ombro. Encerrou o espetáculo agradecendo em inglês e com um “tchau”, após uma apresentação histórica de quase duas horas. Mais chuva de papel picado e queima de fogos.


A forte chuva que caiu durante o show foi ignorada pelo grupo e a plateia, que ficou em uma espécie de transe durante a apresentação do Coldplay, acordando apenas quando o grupo saiu do palco. Ela participou também com pulseiras brilhantes durante o show, sendo protagonista do espetáculo.


Quem não pode assistir ao show no Rock in Rio terá, ainda, oito chances de ver no Brasil o grupo ainda este ano. É só aguardar e anotar na agenda. Vale a pena.





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