Última a se apresentar no Palco Sunset neste domingo (11), a cantora Ludmilla transformou o local no maior baile de favela do mundo. Botou todo mundo para dançar funk e rebolar até o chão, como pede o ritmo. E o pessoal rebolou mesmo, além de cantar junto as suas músicas.
Logo na introdução, ela disse: “A danada fui eu, me tornei a rainha do funk e do pagode”. No seu setilist, ela cantou “Verdinha”, “Rainha da favela”, “Socadona”, “Invocada”, “Deixa de onda” e as românticas “A tua voz”, “Radar”, “Teu segredo”, “Maldivas”, “Hoje” e “Cheguei”.
Ela celebrou o fato de ter triunfado na carreira, lutando contra os preconceitos, sendo mulher, negra e bissexual de favela. Ao falar sobre isso, cantou “Favela chegou”. Contou com bailarinos, vários figurinos e cenários em seu show. Instalou uma escada no centro do palco e quatro patamares para os instrumentistas. Os cenários mudavam conforme as músicas que eram cantadas.
Ludmilla ainda usou durante o show uma camisa da seleção brasileira, como se estivesse dizendo que a camisa era de todos, independente da posição política. A mulher, Brunna Gonçalves, apareceu no palco e as duas se cumprimentaram com um beijo. Lud ainda mostrou uma série de tuítes de cunho racista publicados sobre ela nas redes sociais, citando inclusive os nomes dos autores.
Ela fez ainda o seu tradicional pedido para o público fazer o “L”, de seu nome. Alguns interpretaram que era para o ex-presidente Lula e fizeram o coro: “Olê, Olê, Olá, Lula, Lula”.
Chamou ainda para o palco as funkeiras MC Sophia, Majur, Tasha e Travie e Tati Quebra-Barraco, que a ajudaram a entoar seus hits.